🔥 Confira os 19 assuntos mais quentes do Podcast:
💠 1. “Desde criança eu sabia que queria ser jornalista!”
Desde pequena, Cris já sabia que queria ser jornalista. Apesar de não ter ninguém na família trabalhando na área, ela se encantava com a forma como as notícias eram transmitidas. Aos cinco ou seis anos, já assistia ao Cid Moreira no ar e se imaginava fazendo aquilo no futuro.
Enquanto outras crianças se interessavam por brinquedos e desenhos, Cris queria assistir ao Jornal Nacional. Durante a adolescência, sua paixão pelo jornalismo só cresceu, confirmando que essa era sua verdadeira vocação.
🗣️ “Eu sou jornalista desde criancinha, Céo! Ninguém na minha família é jornalista, absolutamente ninguém. São todos economistas, e eu, desde 5, 6 anos de idade, olhava o Cid Moreira no ar e falava assim: ‘Eu quero trabalhar naquilo!'”
💠 2. “O universo me levou até o jornalismo – por acaso ou destino?”
Fábio não cresceu com o desejo de ser jornalista. Pelo contrário, sua trajetória parecia apontar para a engenharia. Fez curso técnico em eletrônica, seguiu um caminho mais voltado para exatas, mas, em um momento decisivo, tudo mudou.
Ao folhear um guia do estudante, deparou-se com a página sobre jornalismo e teve um clique: “Nunca tinha pensado nisso”. Aquela simples leitura o fez repensar tudo e decidir prestar vestibular para a profissão que, mais tarde, se tornaria sua grande paixão.
🗣️ “Eu tava folheando um guia do estudante que eu nem sei se existe mais, né? Aquele guia físico, um livrão grosso… Aí passei pela página que falava de jornalismo e pensei: ‘Olha, nunca tinha pensado nisso… Vou prestar!'”
💠 3. “Fui jogado na frente das câmeras sem aviso!”
Fábio começou nos bastidores da TV, mas a transição para a frente das câmeras foi inesperada e repentina. Seu chefe assistiu a um de seus testes e, sem aviso, decretou: “Semana que vem você estreia!” Ele mal teve tempo para se preparar.
A entrada ao vivo foi um desafio. Sem experiência, sentiu-se travado e com dificuldades na dicção. Mesmo assim, seu potencial foi reconhecido, e, com tempo e prática, desenvolveu-se como apresentador, consolidando sua carreira na TV.
🗣️ “Ele viu, falou: ‘Vamos fazer outro teste. E outro. Semana que vem você estreia.’ E me botou lá! Sim, foi muito rápido e eu entrei na bancada péssimo, duro… Eu tava muito cru!”
💠 4. “Fiz minha primeira matéria porque falava inglês e francês!”
O domínio de línguas estrangeiras abriu portas para Cris no jornalismo. Ainda na faculdade, recebeu a chance de fazer suas primeiras reportagens justamente porque falava inglês e francês, algo incomum entre os repórteres da época.
Graças a isso, começou a cobrir entrevistas com músicos e personalidades internacionais. Essa experiência inicial não só impulsionou sua carreira, como a fez perceber ainda mais sua vocação para estar diante das câmeras.
🗣️ “Eu falo inglês e francês, então ele começou a me colocar na rua para entrevistar essas pessoas. Eu comecei a fazer matéria em outra língua, falando inglês ou francês!”
💠 5. “O Papa morreu enquanto eu estava no avião!”
Cobrir a morte do Papa João Paulo II foi um dos momentos mais marcantes da carreira de Cris. Enviada às pressas para Roma, embarcou sem saber quando o Papa morreria. Durante a viagem, a notícia chegou: ele havia falecido.
Ao aterrissar na Itália, não teve tempo para descanso. Foi direto para o ponto de entrada ao vivo, sem nem passar no hotel. Essa cobertura intensa e emocionante foi decisiva para sua ida ao Jornal da Globo.
🗣️ “Quando eu pouso em Roma, o Papa morreu! Eu saí do aeroporto, não passei nem no hotel. Eu fui direto pro ponto de vivo com a roupa que eu tava, maquiando dentro do carro!”
💠 6. “O Pelé me chamou para um café – e eu tive que recusar!”
Durante a cobertura da Copa do Mundo de 1998, Cris teve a oportunidade de entrevistar Pelé diversas vezes. O Rei do Futebol era comentarista da Globo e uma das figuras mais respeitadas do evento. Após uma entrevista, ele a surpreendeu ao perguntar sobre sua disponibilidade para um encontro.
O problema? Cris estava completamente ocupada com a cobertura. Com entradas ao vivo durante a madrugada, gravações ao longo do dia e edições, simplesmente não sobrava tempo. Mesmo com um convite irrecusável, precisou declinar.
🗣️ “Ele acabou a entrevista e perguntou: ‘Então, Cristiane, o que você vai fazer hoje à noite?’ Aí eu falei: ‘Hoje à noite eu tenho que entrar ao vivo, 3 da manhã, não dá.’ Aí ele: ‘E no almoço?’ Eu: ‘Tenho que fazer matéria.’ Aí ele: ‘E no café da manhã?’ Eu: ‘Arranja um horário!’ (risos)”
💠 7. “Quando o Pelé morreu, eu só queria estar na TV para falar sobre ele!”
Mesmo após ter deixado a televisão, Cris nunca perdeu sua conexão com o jornalismo. No entanto, houve um momento em que sentiu profundamente a falta de estar no ar: a morte de Pelé. Com tantas histórias e experiências vividas ao lado do Rei do Futebol, sentiu o desejo de poder compartilhar tudo isso com o público.
Para ela, aquele foi o único dia em que realmente desejou estar diante das câmeras novamente. Era uma oportunidade de prestar homenagem a alguém que marcou sua trajetória e o mundo do esporte.
🗣️ “As pessoas perguntam: ‘Você sentiu falta da TV em algum momento?’ No dia que ele morreu. Eu queria ter feito, escrito uma abertura pro jornal, já sabia mais ou menos o encaminhamento… Foi o único dia em dois anos que eu senti falta!”
💠 8. O que aconteceu com Marília Mendonça? A verdade sobre o dia do acidente
No dia do trágico acidente de Marília Mendonça, as informações eram desencontradas e o jornalismo teve que lidar com dados imprecisos. A assessoria de imprensa da cantora inicialmente informou que ela havia sido retirada do avião e estava bem, o que gerou confusão na cobertura. As imagens do local mostravam a aeronave caída, e a falta de confirmação oficial gerava ainda mais tensão. A reportagem precisou manter o compromisso com a informação precisa, esclarecendo que a única fonte disponível era a assessora de comunicação da cantora. No meio da transmissão, novas imagens foram surgindo, como Marília embarcando e almoçando no avião, criando um forte impacto. O momento da confirmação da morte foi um dos mais difíceis da cobertura. 🗣️ “A primeira informação que a assessora de imprensa dela deu, não sei por que que ela fez isso até hoje, eu não consegui entender, era que ela já tinha sido tirada do avião e que tava tudo bem.” 💠 9. O dia em que vi um corpo ao vivo na TV e tive que narrar a cena A cobertura do acidente de Marília Mendonça trouxe um dos momentos mais desafiadores para o jornalismo ao vivo. Durante a transmissão, imagens mostravam o resgate dos corpos, e um detalhe impactante chamou atenção: a roupa de Marília, que ela vestia no embarque, aparecia sob o papel alumínio cobrindo o corpo. A jornalista, com anos de experiência, precisou manter o profissionalismo e conduzir a cobertura com cautela. Sem confirmação oficial, mas com a evidência das imagens, foi necessário equilibrar a emoção e a precisão, informando o público sem especular. O episódio evidenciou a complexidade e a responsabilidade do jornalismo ao vivo. 🗣️ “Na hora que eu estou improvisando, tem a imagem de um corpo sendo tirado de dentro da aeronave já com aquele papel prateado, alumínio, né, cobrindo, só que a roupa dela tava vazando.” 💠 10. O dia em que perdi as palavras ao vivo: a cobertura que me fez chorar Cobrir tragédias é sempre desafiador, mas há momentos em que a emoção se sobrepõe ao profissionalismo. Durante a cobertura do massacre de Las Vegas, o repórter Fábio Turci enfrentou um desses momentos. Ao presenciar um casal depositando flores para amigos que perderam no ataque, ele ficou sem palavras e não conseguiu continuar a transmissão. A cena foi tão impactante que Maria Beltrão, âncora do jornal, percebeu o silêncio e assumiu a narração, dando tempo para que ele se recompusesse. Foi um episódio que demonstrou que, mesmo com anos de experiência, a carga emocional de certas notícias pode ser avassaladora para qualquer jornalista. 🗣️ “Aquele casal se agacha, deposita flores naquele canteiro onde havia outras flores e os dois se abraçam e começam a chorar muito. Naquele momento, eu engasguei, parei de falar e não consegui continuar.” 💠 11. A campanha de Trump por dentro: como quase perdi o avião presidencial Cobrir uma campanha presidencial nos Estados Unidos é um desafio logístico e estratégico. Fábio Turci teve a experiência de viajar com a equipe de Donald Trump durante a eleição de 2016, passando por vários estados em poucos dias. Os jornalistas eram rigidamente escoltados, não podendo circular livremente, e qualquer atraso poderia comprometer toda a cobertura. Em um momento tenso, ele e o cinegrafista quase perderam a van que os levaria de volta ao avião. Na pressa, acabaram correndo na direção errada e precisaram atravessar uma área vigiada pelo serviço secreto, carregando um tripé que, à distância, poderia ser confundido com uma arma. O episódio ilustra os desafios e imprevistos do jornalismo em campo. 🗣️ “A gente saiu correndo e viu a van de longe já saindo, ligando o motor e tal, todo mundo lá dentro. E foi até tenso, porque eu correndo com a câmera e o tripé no ombro, falei: cara, vamos pensar que é uma bazuca e vão me abater.” 💠 12. Brigadeiro tem um ingrediente secreto! E só minha família sabe qual é O brigadeiro é um doce icônico do Brasil, mas poucas pessoas sabem que ele foi criado pela bisavó de Cristiane Pelajo. A receita surgiu na década de 1940, durante um evento da campanha do Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato à presidência. Desde então, o doce se popularizou e se tornou um símbolo da culinária nacional. Porém, há um detalhe que poucos conhecem: a receita original da família tem um ingrediente secreto que nunca foi revelado. Cristiane brinca que só divulgará esse detalhe caso alguém pague muito caro por isso. Esse mistério sobre a receita original instiga a curiosidade dos amantes de brigadeiro. 🗣️ “Existe um ingrediente no brigadeiro que só a minha família sabe e ninguém sabe. Não é o que a gente come agora, tem uma coisa mais que ninguém sabe, que eu só vou divulgar o dia que me pagarem muito caro para isso.” 💠 13. O jornalismo salvou vidas na pandemia – eu vi isso acontecer A pandemia de COVID-19 foi um dos maiores desafios para o jornalismo moderno. Cristiane Pelajo contou como, durante os primeiros meses do surto, o trabalho de reportagem foi fundamental para levar informações precisas ao público. A TV precisou se adaptar rapidamente, adotando medidas de segurança e ouvindo especialistas para orientar a cobertura. Ela destaca que o compromisso com a informação correta salvou vidas, alertando a população sobre riscos e prevenções. Entre máscaras, divisórias de acrílico e home office parcial, a rotina da redação mudou, mas a missão de levar a verdade ao público permaneceu inabalável. 🗣️ “Eu tenho muito orgulho do trabalho que a gente fez durante a pandemia, mas muito orgulho. A gente salvou muitas vidas.” 💠 14. O Brasil lidera o futuro da televisão? Como a mídia está mudando para sempre A forma de consumir televisão mudou completamente. Hoje, o conteúdo está disponível em diferentes plataformas: TV aberta, streaming, YouTube e redes sociais. O público escolhe quando e onde quer assistir, criando um novo modelo de audiência. Isso gera um desafio para os canais tradicionais, que precisam se adaptar a essa nova realidade. Cristiane Pelajo e Fábio Turci destacam que, atualmente, a TV não é apenas um canal, mas um conceito multiplataforma. Seja na TV por assinatura ou no celular, o consumo de notícias se tornou personalizado, e as emissoras que não acompanharem essa transformação podem perder relevância no mercado. 🗣️ “TV hoje em dia é tudo! As pessoas assistem no YouTube, no celular, na TV conectada, na parabólica… O que é TV hoje? Tá tudo misturando!” 💠 15. “Eu senti a mesma coisa na frente do Muro das Lamentações” – A energia mística dos lugares sagrados Os entrevistados discutem a sensação indescritível de estar em locais sagrados, como o Muro das Lamentações. Eles descrevem como a energia do lugar é capaz de impactar qualquer pessoa, independentemente de crença ou religião. A emoção vivida nesses espaços é algo que transcende explicações racionais e se torna uma experiência única e inesquecível. A conversa também aborda a riqueza histórica e espiritual de Jerusalém, com suas camadas de civilizações sobrepostas. O impacto visual e emocional de chegar à cidade antiga e se deparar com a cúpula dourada, as ruas labirínticas e a separação entre homens e mulheres no Muro das Lamentações são mencionados como elementos que tornam a experiência ainda mais marcante. 🗣️ “Eu senti a mesma coisa na frente do Muro das Lamentações, por exemplo. Não tem como você não se emocionar, é uma energia.” 💠 16. “Eu tenho certeza absoluta: eu enxergo melhor, eu ouço melhor, eu sinto melhor” – O impacto da adrenalina no jornalismo ao vivo Os jornalistas falam sobre o efeito da adrenalina no trabalho ao vivo e como isso impacta seus sentidos e sua performance. Para eles, essa tensão positiva melhora sua percepção, deixando-os mais atentos, ágeis e conectados ao momento. A adrenalina do jornalismo ao vivo não é vista como um fardo, mas sim como um combustível para entregar informação de qualidade em tempo real. A conversa também ressalta a paixão pelo improviso e pela correria de um jornal dinâmico, cheio de acontecimentos. Os profissionais compartilham sua preferência por dias agitados, em que as notícias chegam a todo momento e exigem raciocínio rápido. Para eles, o jornalismo ao vivo é um desafio constante que os mantém sempre motivados. 🗣️ “Eu tenho certeza absoluta, era o que eu sentia antes… Eu enxergo melhor, eu ouço melhor, eu sinto melhor. Eu tenho certeza! Aquele estresse positivo, e eu amo!” 💠 17. “Existe vida após a morte?” – O questionamento existencial que nunca sai da cabeça Durante a conversa, surge uma das perguntas mais enigmáticas da humanidade: o que acontece depois da morte? Os entrevistados refletem sobre a incerteza desse mistério e como essa dúvida os acompanha ao longo da vida. Para alguns, é uma curiosidade constante, algo que sempre vem à mente nos momentos de reflexão. A questão transcende crenças religiosas ou explicações científicas e permanece sem resposta definitiva. A dúvida sobre a existência de algo além da vida terrena é uma daquelas perguntas que seguem abertas, provocando reflexões e debates entre diferentes visões de mundo. 🗣️ “Existe vida após a morte?” 💠 18. “Se cair, vou virar nota de rodapé” – O jornalista que quase não virou notícia Com bom humor, um dos entrevistados relembra um voo turbulento que envolveu jornalistas conhecidos. Em meio à tensão do momento, um colega brincou que, caso o avião caísse, ele não seria manchete, mas sim apenas uma nota de rodapé, enquanto os grandes nomes do jornalismo seriam os destaques da notícia. A história ilustra o cotidiano dos jornalistas e como, mesmo em situações delicadas, o senso de humor está sempre presente. O episódio também reforça a ideia de que, no mundo da informação, há hierarquias e protagonismos, o que pode levar a situações inusitadas e até cômicas. 🗣️ “Se cair, vou virar nota de rodapé! Porque vai dar matéria lá: ‘William Bonner, Cris Pelajo, e não sei quem’. Nota de rodapé: ‘também estava no avião’.” 💠 19. “Brigadeiro: a única coisa que une todo mundo no Brasil” Em meio a tantas divisões e debates polarizados na sociedade, surge um consenso inesperado: o brigadeiro. A conversa destaca como o doce tradicional brasileiro é praticamente unanimidade entre os brasileiros, independentemente de ideologia ou crença. A ironia da discussão reflete a tensão dos tempos atuais, em que até as menores opiniões podem gerar desentendimentos. No entanto, em um raro momento de harmonia, todos concordam que, pelo menos, o brigadeiro segue sendo um ponto de convergência nacional. 🗣️ “Brigadeiro… Talvez seja a única coisa que todo mundo concorda.”
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