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CARLOS SALDANHA (DIRETOR DE A ERA DO GELO) - Inteligência Ltda. Podcast #1469

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🔥 Confira os 14 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. A loucura de largar tudo e ir para os Estados Unidos

Carlos Saldanha contou como tomou a decisão de deixar o Brasil para estudar computação gráfica nos Estados Unidos. Ele explicou que, inicialmente, trabalhava com programação, mas sentia que passava mais tempo fazendo animações nas telas do que programando. Após assistir a vídeos de computação gráfica em uma feira nos EUA, ele percebeu que queria seguir esse caminho. Para isso, juntou todas as economias que tinha e decidiu se arriscar em outro país.

Sem muitas garantias e contando apenas com sua força de vontade e o apoio da esposa, ele fez as malas e partiu. O plano inicial era ficar seis meses, mas oportunidades inesperadas surgiram. A experiência no exterior não só moldou sua carreira, como também abriu portas para se tornar um dos nomes mais reconhecidos na animação mundial.

🗣️ “Poxa, se eu fizer computação gráfica tá tudo bem porque eu tô usando o computador, né? Uma coisa que eu aprendi, não vou jogar fora o meu diploma e ao mesmo tempo eu posso usar minha arte e ver o que que eu faço ali. Aí foi aí que deu a loucura de juntar todas as migalhas de dinheiro que eu tinha na época, trabalhei que todo o trabalho que eu tinha, eu guardava e fui pros Estados Unidos.”

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💠 2. O dia em que uma professora descobriu meu talento para o desenho

Desde pequeno, Carlos Saldanha já demonstrava talento para o desenho, mas foi na escola que seu dom chamou a atenção pela primeira vez. Ele lembra de um episódio marcante quando, com apenas cinco anos, desenhou algo tão impressionante que a professora levou o desenho para mostrar à mãe dele. A professora ficou surpresa com a habilidade incomum para a idade e sugeriu que a família prestasse atenção nesse talento.

Esse momento foi determinante para que ele percebesse o impacto do desenho em sua vida. Apesar de, naquela época, ser visto apenas como um hobby, essa habilidade se tornaria essencial para sua trajetória na animação e abriria caminho para sua futura carreira no cinema.

🗣️ “Ela falou assim, ‘Olha só o que teu filho fez na sala’. Eu tinha feito um desenho tipo uma televisão em três dimensões assim, fiz uma coisa, ela falou assim, ‘Ele desenha muito bem, você tem que ficar prestando atenção nisso, acho que ele sabe desenhar’.”

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💠 3. Eu rejeitei a Pixar e a Disney para apostar na Blue Sky!

Após se destacar na faculdade nos Estados Unidos, Carlos Saldanha recebeu oportunidades para trabalhar em grandes estúdios, como Pixar e Disney. No entanto, ele tomou uma decisão surpreendente: escolheu permanecer na Blue Sky, um estúdio menor, mas que compartilhava sua visão criativa. Seus professores ficaram espantados com a escolha, pois essas oportunidades eram consideradas o sonho de qualquer animador.

A escolha de Carlos se mostrou certeira. Ele queria fazer parte de algo em crescimento, onde poderia participar desde o início e ajudar a construir um estúdio de animação. Essa aposta o levou a ser um dos principais nomes por trás do sucesso da Blue Sky e de grandes produções como “A Era do Gelo”.

🗣️ “Os meus professores ficaram meio assim chateados comigo porque eu, como eu me formei super bem graduado ali, né, eu fui primeiro de turma, aquela coisa assim, eles queriam me mandar pra Disney, queriam me mandar pra Pixar, né? E eu falei: ‘Não, vou ficar na Blue Sky!’”

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💠 4. O esquilo da Era do Gelo nem estava no roteiro!

O icônico esquilo Scrat, um dos personagens mais queridos de “A Era do Gelo”, quase não existiu! Carlos Saldanha revelou que ele não estava no roteiro original e surgiu como uma ideia do time de história da Blue Sky. O personagem foi criado para ser uma cena inicial, mas acabou roubando a cena e se tornando um dos destaques do filme.

Depois que o trailer com Scrat viralizou, o estúdio percebeu que precisava incluir mais momentos do esquilo no filme. Assim, ele foi integrado à narrativa e acabou ganhando vida própria ao longo da franquia, se tornando uma das figuras mais marcantes da animação.

🗣️ “O Scrat, que é aquele esquilinho, né, foi uma ideia que surgiu, não tava no roteiro. Foi uma ideia que surgiu ali dentro da Blue Sky no time de história.”

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💠 5. O Diego, da Era do Gelo, morria no roteiro original!

Uma das maiores surpresas reveladas por Carlos Saldanha foi que, no roteiro original de “A Era do Gelo”, o tigre Diego morria no final. Ele se sacrificava para salvar o bebê, criando um momento dramático e emocionante. No entanto, nas exibições de teste, o público reagiu muito mal a essa cena, principalmente as crianças, que ficaram devastadas com a morte do personagem.

Diante da forte reação negativa, os produtores decidiram alterar o desfecho e manter Diego vivo. A mudança acabou funcionando muito bem, tornando o final mais leve e permitindo que o personagem continuasse na franquia nos filmes seguintes.

🗣️ “O Diego, o tigre de dentes de sabre, ele morre. Ele salvava o bebê e aquela coisa toda e morria! Cara, a galera ficou indignada!”

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💠 6. Era do Gelo foi um sucesso… mas tivemos que demitir metade da equipe

Apesar do enorme sucesso de bilheteria de “A Era do Gelo”, a Blue Sky enfrentou um grande problema após o lançamento do filme. Como o estúdio não tinha outros projetos imediatamente engatilhados, não havia trabalho para manter toda a equipe que foi contratada para a produção. Como resultado, metade dos funcionários teve que ser demitida, mesmo após o sucesso.

Essa experiência serviu como uma grande lição para o estúdio: era essencial ter pelo menos três projetos em andamento para garantir a continuidade do trabalho e evitar demissões em massa. Foi nesse momento que surgiu a ideia de criar um curta do Scrat para manter o time ocupado enquanto o próximo grande filme não era definido.

🗣️ “O filme fez muito sucesso, fez assim, tipo, estourou o balão, mas a gente não tinha outro projeto. A gente não sabia o que ia fazer depois. A gente teve que mandar metade da equipe embora.”

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💠 7. Dirigir um filme de animação em tempo recorde: 2 anos!

Após o sucesso de “A Era do Gelo”, Carlos Saldanha recebeu a missão de dirigir sozinho a sequência do filme. O prazo era extremamente apertado: ele teria apenas dois anos para concluir a animação, um tempo muito curto para os padrões da indústria. Com isso, ele precisou otimizar o processo e garantir que não houvesse grandes mudanças de última hora.

Mesmo com os desafios, ele conseguiu entregar “A Era do Gelo 2” dentro do prazo, e o filme foi um sucesso ainda maior que o primeiro. A experiência consolidou Saldanha como diretor e mostrou que ele era capaz de liderar grandes projetos no cinema de animação.

🗣️ “Eu falei: ‘Vou fazer! Vou fazer! Não quero saber! Eu vou fazer! Se precisa em três anos, dois anos eu tô aí para fazer’. E a gente fez em tempo recorde, a gente fez em menos de… fez, eu acho que em dois anos.”

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💠 8. Fiz muito dinheiro com Era do Gelo 2, mas o humor funcionou melhor fora dos EUA!

Carlos Saldanha revelou que, apesar do enorme sucesso de *Era do Gelo 2*, o filme teve um desempenho mais expressivo fora dos Estados Unidos. Segundo ele, o tipo de humor presente na animação pareceu ressoar melhor com o público internacional do que com o americano, o que foi um fato curioso para a equipe de produção.

O diretor compartilhou que, proporcionalmente, a bilheteria no exterior superou a do mercado doméstico nos EUA, o que mostrou que a comédia do filme tinha um apelo mais global. Esse fenômeno reforçou o impacto da animação ao redor do mundo e demonstrou como a recepção do humor pode variar entre diferentes culturas.

🗣️ “No gosto das pessoas, eu acho que o tipo de humor funcionou mais fora dos Estados Unidos, porque na verdade a gente não funcionou tão bem nos Estados Unidos como a gente funcionou fora.”

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💠 9. O filme Rio nasceu depois de 10 anos com essa ideia na cabeça!

Antes mesmo de concluir *Era do Gelo 2*, Carlos Saldanha já sonhava com um projeto sobre o Brasil. Ele levou a ideia para a Fox, que achou interessante, mas priorizou a produção de *Era do Gelo 3*. Depois de anos insistindo e desenvolvendo o conceito, ele finalmente conseguiu a aprovação do estúdio para dar vida ao filme *Rio*.

O projeto levou cerca de três anos para ser produzido, mas considerando todo o tempo desde sua concepção inicial, foram aproximadamente dez anos até que a ideia saísse do papel e chegasse ao cinema. O tempo de maturação do filme foi essencial para criar um longa que representasse bem o Brasil e conquistasse o público mundial.

🗣️ “Veja bem que eu comecei… demorou três, quatro anos para fazer o filme, mas eu já tinha ideia em Era do Gelo 2. Então, no final, foram 10 anos com essa ideia na cabeça!”

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💠 10. O garçom do Vietnã que se chamava Rio por causa do meu filme!

Carlos Saldanha compartilhou uma história curiosa sobre o impacto global de *Rio*. Um amigo seu estava viajando pelo Vietnã e, ao conversar com um garçom, descobriu que o nome dele era Rio. Surpreso, perguntou o motivo, e o jovem revelou que escolheu esse nome porque *Rio* era seu filme favorito de infância.

Para o diretor, esse momento representou a força do cinema e como um filme pode atravessar barreiras culturais e geográficas. Ele se emocionou ao perceber que sua obra influenciou a vida de alguém em um lugar tão distante, reforçando o impacto positivo que o filme teve no público internacional.

🗣️ “Ele perguntou qual é o seu nome, daí o garçom falou assim: ‘Meu nome é Rio’. ‘Ué, por que que seu nome é Rio?’ ‘Ah, porque foi meu filme favorito de criança, então eu me chamo Rio.'”

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💠 11. O filme Rio quase foi sobre um pinguim, mas a Fox vetou!

Originalmente, *Rio* não seria sobre uma arara-azul, mas sim sobre um pinguim que aparecia nas praias do Brasil. A história girava em torno da amizade entre um pinguim perdido e uma arara. No entanto, quando Saldanha apresentou a ideia, o estúdio recusou devido ao excesso de filmes com pinguins na época, como *Happy Feet* e *Os Pinguins de Madagascar*.

Para contornar essa limitação, ele buscou uma nova inspiração e encontrou a história real das ararinhas-azuis, uma espécie ameaçada de extinção. Essa mudança foi fundamental para criar uma identidade única para *Rio*, e a escolha do novo protagonista acabou tornando o filme ainda mais especial.

🗣️ “A minha história original era um pinguim que chegava na praia… Mas daí, na época que eu apresentei isso pra turma da Fox, saíram os pinguins de Madagascar e o Happy Feet. Os caras falaram: ‘Vai fazer pinguim ainda? Não, pensa em outra coisa!'”

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💠 12. A Disney comprou a Fox… e fechou a Blue Sky!

Com a compra da Fox pela Disney, o destino do estúdio Blue Sky, responsável por *Era do Gelo* e *Rio*, ficou incerto. A nova gestão decidiu fechar o estúdio, pois já possuía a Pixar e a Disney Animation. Essa decisão impactou profundamente a equipe e os fãs das produções do estúdio.

Saldanha contou que, apesar do choque, entendeu que os negócios funcionam assim. A pandemia acelerou o fechamento da Blue Sky, mas ele se orgulha do legado deixado pelo estúdio e das histórias que conseguiu contar durante todos esses anos.

🗣️ “Na época, a Disney fez aquela compra da Fox, né? E a gente era Fox. Então, quando a Disney comprou a Fox, a Blue Sky entrou de primo pobre ali na leva.”

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💠 13. O ator simplesmente não apareceu no final do filme!

Carlos Saldanha relatou um dos desafios mais frustrantes que enfrentou ao dirigir um filme live-action. Durante as filmagens de *Harold and the Purple Crayon*, o ator principal simplesmente não apareceu no dia da gravação da cena final. Sem outra opção, a equipe precisou improvisar para concluir o filme.

Para contornar o problema, eles utilizaram um dublê e filmaram o personagem apenas de costas, captando sua orelha para manter a continuidade da cena. Mais tarde, a voz do ator foi adicionada na pós-produção, garantindo que a sequência pudesse ser finalizada sem grandes prejuízos.

🗣️ “Teve uma vez que a cena final do filme… O cara não apareceu! Aí eu: ‘Como é que eu vou filmar?!’ Filmei com dublê, meio de costas, só pegando a orelha do cara.”

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💠 14. O Amir Klink chorou quando viu o ator caracterizado como ele!

Ao falar sobre o filme *100 Dias Entre Céu e Mar*, Carlos Saldanha contou um momento emocionante vivido pelo próprio Amir Klink. O navegador foi visitar as filmagens e, ao encontrar o ator Felipe Bragança caracterizado como ele, não conseguiu conter a emoção. Segundo o diretor, Klink chorou instantaneamente ao ver a semelhança impressionante.

A caracterização foi feita com extrema atenção aos detalhes para garantir fidelidade ao visual do explorador na época de sua travessia. A equipe ficou emocionada ao ver a reação de Klink, que se sentiu transportado de volta ao seu passado ao olhar para o ator.

🗣️ “Quando o Amir deu de cara com o Felipe, ele chorou que nem um bebê. Ele ficou muito emocionado, porque estava muito parecido!”

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