Confira os 15 assuntos mais quentes do Podcast:
💠 1. “Trump virou o valentão da escola… mas o mundo já começou a se unir!”
José Kobori compara a atuação geopolítica dos Estados Unidos, especialmente sob Trump, ao comportamento de um valentão de escola: poderoso, agressivo e acostumado a agir sozinho. Mas agora, segundo ele, o mundo começou a reagir. China, Rússia, Irã e até mesmo o Brasil estão buscando formas de se unir e criar alternativas ao domínio americano.
Essa união é impulsionada por ações unilaterais dos EUA, como sanções econômicas e tarifações. Na prática, ao tentar isolar outras nações, os Estados Unidos aceleram a formação de blocos contra-hegemônicos como o BRICS. O resultado? Uma mudança silenciosa, mas poderosa, na ordem mundial.
🗣️ “Ele é o valentão da escola, aquele menino grandão, valentão, que sempre bateu em todo mundo sozinho. Aí a galera começou a se unir.”
💠 2. “Quem é Donald Trump para dizer o que a Justiça brasileira está fazendo?”
A reação à sanção imposta por Trump a Alexandre de Moraes foi direta e indignada. Kobori critica duramente a atitude dos EUA, chamando-a de interferência inaceitável nos assuntos internos do Brasil. Para ele, esse tipo de ação fere a soberania nacional e expõe uma contradição gritante: os EUA agem como guardiões da justiça internacional, mas sequer conseguem julgar seus próprios líderes com rigor.
Trump, que incitou uma invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, continua impune nos EUA, enquanto critica o sistema judiciário brasileiro. A fala é um recado claro: a democracia não pode ser usada como desculpa para interesses geopolíticos disfarçados de moralidade.
🗣️ “Quem é os Estados Unidos, quem é o Donald Trump para dizer o que a Justiça brasileira tá fazendo?”
💠 3. “O Brasil é grande demais pra ser governado por quem não reza na cartilha dos EUA.”
Elias Jabour levanta um alerta sobre o momento geopolítico que o Brasil vive: para ele, há uma clara tentativa dos EUA de “reconquistar seu quintal”, ou seja, reafirmar domínio sobre a América Latina. E o Brasil, sendo a maior potência da região, se torna peça-chave nessa disputa global.
A taxação de produtos brasileiros e as sanções a autoridades como Moraes são, segundo Jabour, sinais de que os EUA não aceitam que o Brasil adote uma postura soberana e independente. Governos que não se alinham à lógica estadunidense são punidos, direta ou indiretamente.
🗣️ “O Brasil é muito grande para ser governado por alguém que não reza na cartilha dos Estados Unidos.”
💠 4. “Na China, nenhuma obra pública acontece sem a aprovação da assembleia do bairro!”
Ao relatar sua vivência na China, Elias Jabour mostra que a democracia no país asiático tem características muito diferentes do modelo ocidental. Segundo ele, há uma forte presença da autogestão popular: bairros e vilas possuem assembleias que tomam decisões importantes sobre a comunidade.
Ele conta que morou em um bairro de Xangai onde nenhuma intervenção pública — nem mesmo obras — acontecia sem a aprovação da assembleia local. Para ele, isso é uma forma prática de democracia direta, em que a população exerce controle real sobre o que acontece à sua volta.
🗣️ “Morei num bairro em Xangai, por exemplo, em que nada acontecia naquele bairro, nenhuma intervenção pública, sem que a assembleia popular do bairro autorizasse.”
💠 5. “O chinês precisa entregar resultado — senão, não sobe!”
José Kobori mergulha na lógica interna do Partido Comunista Chinês e revela o que poucos sabem: para chegar ao topo da política chinesa, é preciso mérito, resultado e histórico limpo. O caminho é longo, seletivo e rigoroso — e começa lá embaixo, com cargos locais e comunitários.
Ninguém chega ao politiburo — o centro do poder — sem ter provado sua competência por décadas, liderando províncias inteiras e mostrando resultados sociais e econômicos. Isso impede a ascensão de aventureiros e cria uma elite política altamente qualificada.
🗣️ “Eles têm que entregar resultado, né? Então, se como numa empresa entregou resultado, você pode ser agora o líder de uma província maior.”
💠 6. “O governo chinês é obrigado a agir rápido: o pau come nas redes sociais!”
Elias Jabour aponta um fator surpreendente no controle social chinês: as redes sociais locais funcionam como termômetro e pressão direta sobre o governo. Quando há abuso de autoridade, corrupção ou injustiças, a população reage em massa — e o Estado é forçado a responder imediatamente.
Essa vigilância popular constante, segundo Jabour, é reflexo de uma longa tradição camponesa de rebelião na história chinesa. Hoje, essa rebeldia se expressa no ambiente urbano e digital — e garante que o governo tenha que “entregar resultado” para se manter.
🗣️ “As redes sociais chinesas, por exemplo, o pau come o dia inteiro… e o governo chinês é obrigado a agir rapidamente.”
💠 7. “Será que eu sou livre… se meu carro é blindado?”
Logo no início do papo, Elias Jabor lança uma provocação que desconstrói a ideia de liberdade ocidental. Ele questiona se, vivendo em um país onde precisamos blindar os carros, temer sair na rua e nos cercar de muros e câmeras, ainda podemos nos considerar “livres”. A comparação com a China — onde o Estado controla certos aspectos, mas há segurança e ordem — é inevitável.
Para Jabor, liberdade não é apenas ausência de censura ou direito de protestar, mas também a possibilidade de andar nas ruas sem medo. Ele cutuca o espectador a repensar sua definição de liberdade e perceber que, muitas vezes, ela é ilusória. Um carro blindado pode ser símbolo de poder, mas também de uma prisão sobre rodas.
🗣️ “Será que realmente nós somos livres e eles não são livres?”
💠 8. “Na China, o pau come o dia inteiro. Tem greve todo dia!”
Num tom quase debochado, Elias quebra a imagem de que a China é um país onde as pessoas vivem em silêncio absoluto e obediência cega. Segundo ele, o cotidiano chinês é marcado por lutas, greves e conflitos constantes — algo que não aparece nos noticiários ocidentais.
Ele desafia a caricatura de uma China robotizada e destaca que, apesar do regime, há muito mais dinamismo político e social do que se imagina. O “pau come o dia inteiro”, como ele diz, e isso mostra que o povo chinês também protesta, reivindica e discute — só que dentro de um modelo diferente do ocidental.
🗣️ “Ou seja, é o pau come o dia inteiro na China.”
💠 9. “Prova pra mim que o francês é mais livre que o chinês.”
Jabor cutuca o orgulho europeu com uma pergunta direta: será mesmo que um francês é mais livre do que um chinês? Ele aponta que, em muitos casos, as liberdades ocidentais são simbólicas, enquanto na China o cidadão tem garantias reais de educação, saúde e segurança que transformam a vida cotidiana.
A fala joga luz sobre um debate incômodo: até que ponto a liberdade do Ocidente é prática ou só discursiva? Enquanto o trabalhador chinês participa de uma sociedade em crescimento e com oportunidades, o francês pode estar preso a um sistema estagnado e desigual. O conceito de “liberdade” fica de cabeça para baixo.
🗣️ “Provem pra mim que um trabalhador francês ou americano é mais livre do que um trabalhador chinês.”
💠 10. “Essa discussão de OnlyFans chega a ser até infantil.”
Num momento mais crítico, Jabor ironiza a obsessão ocidental com discussões que considera fúteis, como o impacto do OnlyFans ou WhatsApp na liberdade individual. Para ele, isso revela uma sociedade voltada para o consumo e para pautas superficiais, enquanto o mundo real exige pensar em soberania, tecnologia e sobrevivência civilizatória.
Segundo ele, a China não tem tempo para debates frívolos porque está enfrentando dilemas estruturais e estratégicos. A fala é um tapa com luva de pelica na cultura de lacração e nas polêmicas da internet, que nos afastam do que realmente importa.
🗣️ “Essa discussão de OnlyFans, o WhatsApp… ela chega a ser até infantil diante dos desafios que a China tem.”
💠 11. “Nós somos tão ou mais controlados do que os chineses.”
Numa crítica direta e desconcertante, Elias Jabor desmonta a ilusão de que vivemos em uma sociedade livre enquanto os chineses estariam todos vigiados. Ele aponta que, no Brasil, a vigilância acontece de maneira difusa — por algoritmos, redes sociais, bancos e empresas — e que, em muitos aspectos, somos tão ou mais controlados do que os próprios chineses.
A fala causa desconforto porque nos obriga a olhar para dentro do nosso próprio sistema. Não há um “Grande Irmão” com olhos puxados nos observando — há vários pequenos irmãos nos nossos bolsos, monitorando tudo o que consumimos, clicamos e falamos. A crítica é ácida, mas extremamente realista.
🗣️ “Nós somos tão ou mais controlados do que os chineses aqui no Brasil.”
💠 12. “Quem quiser saber da China… vai lá e vê com os próprios olhos.”
Cansado dos clichês sobre a China espalhados pela imprensa e pelas redes sociais, Elias Jabor desafia o público: quer saber como a China funciona? Vai lá, vê com os próprios olhos. Ele reforça que a narrativa ocidental está contaminada por preconceitos ideológicos, desconhecimento e desinformação.
A frase encerra uma sequência de argumentos provocadores com um convite à experiência direta, ao conhecimento real e à ruptura com a visão simplista. Mais do que uma crítica, é um chamado à autonomia intelectual e à coragem de ver o mundo sem filtros.
🗣️ “Não acredita no que eu falo. Vão à China.”
💠 13. “Na China, liberdade é sair na rua de madrugada sem medo” – Isso muda tudo!
Elias Jabour compartilha um relato pessoal sobre a experiência de viver na China, contrapondo a realidade chinesa à do Brasil, mais especificamente ao Rio de Janeiro, onde mora entre duas favelas. Enquanto no Brasil muitas vezes não é possível sair de casa por causa de tiroteios, na China ele relata uma sensação real de liberdade: caminhar pelas ruas a qualquer hora do dia ou da noite, com segurança e tranquilidade.
Segundo ele, essa liberdade está ligada à ausência de armas entre civis e ao controle estatal rigoroso, o que gera um ambiente de paz pública. Para Elias, isso representa uma qualidade de vida inegável e um dos principais motivos pelos quais deseja voltar a morar na China, apesar das críticas que costuma receber por admirar o país asiático.
🗣️ “Na China você anda na rua qualquer hora do dia da noite e sabe que não vai acontecer nada com você.”
💠 14. “O capitalismo já era” – Elias Jabour faz uma previsão ousada para o futuro do mundo
Durante a conversa, Elias Jabour não poupa palavras ao afirmar que o capitalismo “já era”. Segundo ele, o sistema já não consegue oferecer soluções concretas para os grandes desafios da humanidade, como infraestrutura, transporte ou distribuição de riqueza. Ele cita como exemplo a incapacidade dos países capitalistas em construir sistemas de metrô ou ferrovias em larga escala, como a China tem feito.
Na visão de Jabour, é o socialismo chinês – com seu modelo de economia planejada e investimentos estatais em setores estratégicos – que tem demonstrado eficiência. Ele prevê que, em poucos anos, ficará claro que o socialismo é uma forma histórica superior ao capitalismo, principalmente por entregar resultados concretos, como a retirada de 800 milhões de pessoas da pobreza em quatro décadas.
🗣️ “Eu acho que o capitalismo já era, entendeu? Em certa medida, já não consegue mais entregar pra humanidade soluções.”
💠 15. “Chinês também transa!” – A fala mais inusitada do podcast
No encerramento da conversa, uma fala inesperada arranca risadas do estúdio e quebra o tom mais denso do episódio. Elias Jabour responde com ironia e humor a um comentário sobre crédito social, alfinetando as visões estereotipadas sobre a China. Para desmistificar a ideia de um país inumano ou excessivamente controlado, ele solta uma frase surpreendente e hilária que imediatamente vira bordão entre os participantes.
O momento descontraído traz uma reflexão embutida: por trás do preconceito ou da ignorância sobre outras culturas, há sempre a tendência de desumanizar o diferente. A fala de Elias, mesmo com humor, reforça a ideia de que a China, como qualquer sociedade, é feita de pessoas comuns com vidas cotidianas – com seus desejos, afazeres e afetos.
🗣️ “Norte-coreano também transa, beija na boca, vai no banheiro… Tudo isso. E pelo tamanho da população da China, eles transam bastante.”
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