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SOMOS MÍOPES PORQUE SOMOS BREVES: JULIANO RIGHETTO - Inteligência Ltda. Podcast #1606

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🔥 Confira os 19 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. “Eu achava que só o que vinha de fora era melhor” — e quebrei a cara.

Logo no início do papo, o entrevistado relembra a ingenuidade de sua juventude: acreditava que qualquer produto vindo do exterior era superior aos nacionais. A confissão vem acompanhada de um exemplo curioso envolvendo um telescópio nacional da marca DF Vasconcelos, que, apesar da qualidade, não passava “credibilidade” aos olhos de um garoto deslumbrado com o selo estrangeiro.

O que parecia uma crítica ao equipamento brasileiro se revela, na verdade, uma crítica à própria miopia cultural — essa mania de subestimar o que é feito aqui. A história é contada com bom humor, lembrando as dificuldades para estabilizar a visão da Lua com um tripé bambo e uma Terra girando depressa demais para a lente juvenil do entrevistado.

🗣️ “Eu achava que o que vinha de fora necessariamente era melhor. E não era.”

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💠 2. “Eu era do fundão porque eu era tímido” — como um introvertido virou ator de novela.

Ao contrário da esposa atriz, que desde criança se apresentava em sala de aula, ele se escondia. Era o típico aluno do fundão, não por rebeldia, mas por timidez. Queria passar despercebido, mesmo sendo alto demais para isso. A ironia? Anos depois, ele estaria nas novelas da Globo e nos palcos de teatro.

A virada começou tardiamente, aos 24 anos, ao ser forçado a falar em público em seu trabalho num órgão da ONU. O medo virou familiaridade. A familiaridade, prazer. E o tímido virou ator, redescobrindo sua identidade e dom por meio do desconforto inicial.

🗣️ “Eu era do fundão porque eu era tímido. Eu era do fundão para ninguém falar comigo, ninguém me ver.”

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💠 3. “Quando vi que a Viviane conseguiu, eu acreditei que eu poderia também.”

Viviane Pasmanter era apenas uma colega da escola. Até que, anos depois, ela se tornou uma estrela da TV — e sua conquista teve um efeito libertador. A visão romântica de que atores da televisão eram seres “extraterrestres” caiu por terra, dando lugar à crença de que ele também podia chegar lá.

Esse momento foi um divisor de águas. A partir daí, ele mergulhou nos estudos de teatro e começou a traçar um novo rumo profissional. A frase não é sobre fama — é sobre possibilidade. Sobre acreditar que a arte também podia ser o seu caminho.

🗣️ “Quando eu vi que a Viviane tinha conseguido, eu acreditei que eu poderia conseguir também.”

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💠 4. “Eu era esgrimista… e isso me colocou na televisão.”

Inspirado por filmes como *Zorro* e *Star Wars*, ele decidiu aprender esgrima. Mal sabia que essa habilidade seria sua chave para um papel na minissérie *A Casa das Sete Mulheres*. A roteirista Delair Amaral o viu numa peça e, encantada com sua atuação e destreza, o indicou para o elenco.

Na produção, ele aparecia nas cenas de batalha, repetindo sempre os mesmos movimentos — inspirados em duelos coreografados de Darth Maul. Um toque nerd e técnico que acabou virando sua assinatura na tela.

🗣️ “Eu era esgrimista também, cara. Sempre gostei.”

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💠 5. “Nós somos porque somos breves.” — A frase que deu origem ao canal.

Depois de anos como roteirista e ator, ele encontrou numa frase o coração daquilo que queria expressar ao mundo. “Somos porque somos breves” não é apenas o nome do canal — é o manifesto de quem acredita que o conhecimento é uma herança coletiva, construída sobre os passos de incontáveis gerações.

Essa brevidade da vida, longe de ser um fardo, é vista como motor. É a urgência do tempo limitado que nos faz querer deixar algo no mundo. Um livro, uma ideia, uma marca. Assim como nas pinturas rupestres ou nas equações de Einstein — o ser humano tenta gritar ao universo: “Eu estive aqui.”

🗣️ “Somos porque somos breves.”

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💠 6. “Se você tem todo o tempo do mundo, você não tem pressa para nada.”

Na ficção científica, imortais costumam ser apáticos. Na vida real, é a brevidade que gera movimento. Segundo o entrevistado, a sensação de que o tempo está correndo nos obriga a agir — chamar alguém para sair, escrever um livro, deixar um legado. O tique-taque nos empurra à ação.

A comparação com vampiros eternos ou raças de ficção que perderam o sentido de urgência nos faz refletir sobre nossa própria humanidade. É a finitude que nos move. É a morte, paradoxalmente, que nos dá vida.

🗣️ “Se você tem todo o tempo do mundo, você não tem pressa para nada.”

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💠 7. “A gente tenta preencher o desconhecido com superstição.”

Ao comentar sobre as primeiras observações astronômicas e teorias antigas, o entrevistado destaca como a humanidade, diante do desconhecido, preenche as lacunas com mitos, suposições e fantasia. Ele menciona, por exemplo, como se imaginava que Vênus era um paraíso tropical — florestas, mulheres venusianas, vida exuberante escondida sob nuvens espessas.

Essa tendência de “fantasiar antes de entender” é uma constante na história humana, da religião à ciência. É o impulso mágico que vem antes do raciocínio. Um reflexo da nossa necessidade de dar sentido imediato àquilo que ainda não compreendemos.

🗣️ “A gente tenta preencher o desconhecido com superstição.”

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💠 8. “A única coisa que segura a causalidade é a velocidade da luz.”

Num trecho fascinante sobre física e tempo, o entrevistado explica como a causalidade — a relação entre causa e efeito — depende da velocidade da luz. Se o Sol fosse puxado por alienígenas agora, nós só saberíamos disso 8 minutos depois, porque esse é o tempo que a luz leva para nos alcançar.

Esse atraso revela uma verdade profunda: tudo o que sentimos, vemos ou sabemos sobre o universo tem um “delay” embutido. O tempo e o espaço são inseparáveis, e até os impactos gravitacionais obedecem à mesma velocidade limite. Einstein sabia disso. E por isso revolucionou o mundo.

🗣️ “A causalidade também depende da velocidade da luz.”

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💠 9. Como criar gravidade artificial com duas naves presas por um cabo?

Neste trecho, os convidados discutem de forma criativa e descontraída como simular gravidade no espaço profundo. A ideia parece saída de um filme de ficção científica, mas é científica: unir duas naves por um cabo, girando-as como uma boleadeira cósmica. O objetivo é gerar força centrífuga suficiente para imitar a gravidade terrestre — uma solução engenhosa e barata diante dos desafios da microgravidade em viagens longas.

A conversa segue com entusiasmo, destacando como a rotação sincronizada das naves poderia permitir aos astronautas comer, dormir e até andar normalmente durante uma viagem a Marte. É um exemplo fascinante de como criatividade, física e necessidade se cruzam no campo da exploração espacial.

🗣️ “Viram uma nave e, no bico de uma para a outra, lançam um cabo, juntam as duas aqui, e aí eles usam os manobradores para girar e a gente criar uma gravidade.”

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💠 10. Os primeiros passos em Marte vão ser dados… por robôs.

A frase soa quase melancólica, mas é um lembrete realista da era em que vivemos. Embora o sonho de ver humanos pisando em Marte ainda seja cultivado, a verdade é que quem dará os primeiros passos por lá serão máquinas. Robôs altamente preparados, equipados para testar terrenos, montar estruturas e validar condições de vida.

Os convidados discutem como isso representa tanto um avanço quanto uma decepção poética — a ciência está pronta, mas o corpo humano ainda impõe limites. Até que o ser humano pise no solo marciano, serão os robôs os pioneiros, abrindo caminho e enfrentando os perigos antes de seus criadores.

🗣️ “É meio sem graça a gente saber que os primeiros passos que vão dar em Marte vão ser um robô.”

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💠 11. Se tiver CFC em outro planeta, é civilização avançada!

Numa conversa sobre bioassinaturas, os entrevistados discutem um fato surpreendente: alguns poluentes industriais que destruíram a camada de ozônio na Terra podem, ironicamente, nos ajudar a encontrar vida inteligente em outros planetas. Um deles é o CFC (clorofluorcarboneto), substância totalmente artificial.

Se os telescópios do futuro captarem traços de CFC na atmosfera de um exoplaneta, não há outra explicação — ali existe (ou existiu) uma civilização tecnologicamente desenvolvida, capaz de produzir compostos químicos complexos. A poluição, neste caso, vira pista de inteligência.

🗣️ “Se você capta CFC, que é resultado de um processo industrial, aí você descobre uma civilização avançada.”

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💠 12. A gente pode tirar uma foto real de outro planeta habitado?

Na era dos supertelescópios, como o James Webb e o futuro Telescópio Espacial Romano, surge a possibilidade de capturar imagens surpreendentemente detalhadas de planetas localizados a anos-luz da Terra. A conversa destaca o K218b, um exoplaneta potencialmente habitável cuja imagem simulada já causou comoção.

Segundo os convidados, estamos nos aproximando de um momento em que será possível, com base em espectros de luz e algoritmos sofisticados, montar “retratos” realistas desses mundos — talvez até com sinais de vegetação, oceanos ou atmosferas complexas. A fronteira entre ficção e ciência está se desfazendo diante dos nossos olhos.

🗣️ “Daria para fazer uma foto quase parecida com aquela que ele colocou do K218B.”

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💠 13. Einstein ainda é o nome mais poderoso da ciência?

Mesmo com tantos avanços tecnológicos e descobertas modernas, o nome de Albert Einstein permanece no imaginário coletivo como o ícone máximo da genialidade científica. Os convidados refletem sobre como sua imagem atravessou o tempo, tornando-se sinônimo de inteligência, mesmo para quem não entende física.

Essa fama não é só por causa da Teoria da Relatividade, mas também por sua figura carismática e pelas fotos icônicas que marcaram a cultura pop. Na conversa, fica claro que, para o público geral, falar “Einstein” ainda carrega um peso de autoridade e admiração que poucos cientistas alcançaram.

🗣️ “Einstein é sinônimo de gênio até hoje, né?”

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💠 14. GPS só funciona por causa da teoria da relatividade.

A conversa revela um detalhe surpreendente: o funcionamento preciso dos sistemas de navegação por satélite, como o GPS, depende diretamente da teoria da relatividade. Sim, sem os cálculos de Einstein, seu celular te colocaria a quilômetros de onde você realmente está.

Os entrevistados explicam que o tempo passa de forma diferente para os satélites em órbita em relação à superfície da Terra — e isso é corrigido usando as fórmulas relativísticas. Ou seja, mesmo que você nunca tenha estudado física teórica, a relatividade já influencia sua vida todos os dias.

🗣️ “Os GPS só funcionam porque eles usam as fórmulas da relatividade para acertar.”

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💠 15. O robô já vai manipular você — e nem vai precisar se levantar.

No meio de uma conversa sobre a evolução das inteligências artificiais, surge um alerta quase profético: talvez não sejamos dominados por robôs com armas, mas sim por sistemas invisíveis, que nos influenciam sem resistência. O “controle” pode vir através de algoritmos, estímulos, conforto e dependência.

A manipulação, neste cenário, não exige violência. Ela opera sutilmente, nos viciando em conveniência, validando opiniões e restringindo nossa autonomia sem que percebamos. É o “levante das máquinas” em versão silenciosa e digital — uma crítica aguda à nossa relação com a tecnologia.

🗣️ “Talvez ela faça isso sem derramar uma gota de sangue.”

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💠 16. “Fiz um vídeo para minha mãe no dia seguinte à sua morte” — O luto que virou homenagem

Juliano compartilha, com voz embargada e memória viva, como a dor devastadora da perda de sua mãe se transformou em um dos vídeos mais emocionantes de seu canal. Ao relatar o processo de demência que a debilitou e os cuidados intensivos que assumiu durante a pandemia, ele revela uma relação marcada por amor, admiração e sacrifício.

No dia seguinte ao falecimento, tomado pelo impulso de eternizar sua mãe de forma significativa, Juliano escreveu e gravou um vídeo em sua homenagem — chorando diante da câmera, mas com coragem para transmitir a grandeza daquela mulher. Ele diz que esse foi, talvez, o vídeo mais difícil de fazer em toda a sua carreira, mas também o mais necessário.

🗣️ “Eu cheguei em casa, eu falei: ‘Eu preciso homenagear a minha mãe’. E a maneira que eu tenho é fazer um vídeo.”

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💠 17. “Meu pai disse que morava na China… e eu acreditei por 7 anos” — A história inacreditável de um reencontro

A infância de Juliano foi marcada por uma ausência que carregava o peso de um mito: seu pai estaria morando na China. A explicação dada por sua mãe, embora absurda, foi aceita por anos até que a verdade veio à tona — seu pai estava no Rio de Janeiro o tempo todo, mas escolheu não assumir o filho. A revelação se desdobra como um enredo de novela, com cartas interceptadas, silêncios dolorosos e reencontros tardios.

Mesmo com tantos desencontros, Juliano conseguiu, aos 36 anos, finalmente conhecer o pai. Descobriu um homem interessante, culto, fã de ficção científica e ex-piloto da Esquadrilha da Fumaça. Mas apesar da conexão e das semelhanças, a história não teve um final feliz: o pai morreu sem nunca oficializar a paternidade, e a herança foi deixada para o porteiro e o motorista.

🗣️ “Ela me falou que ele morava na China. Eu cresci até os 12 anos achando que meu pai morava na China.”

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💠 18. “Minha mãe foi uma das pessoas mais pintudas que eu conheci” — A força feminina na vida de Juliano

Juliano não poupa palavras ao descrever sua mãe como uma verdadeira rocha — uma mulher corajosa, independente, que criou o filho sozinha nos anos 70, por escolha. Em meio à conversa sobre o declínio da saúde mental da mãe e o impacto da demência, ele enaltece com emoção a figura feminina que moldou seu caráter e visão de mundo.

Para ele, as mulheres que marcaram sua vida — da mãe às heroínas da ficção — sempre foram mais fortes, mais resistentes e mais éticas do que qualquer figura masculina. A frase usada para definir sua mãe quebra qualquer tabu: ela foi “pintuda”, ou seja, valente, destemida, ousada — mais do que muitos homens que cruzaram seu caminho.

🗣️ “Minha mãe foi a rocha, uma rocha, foi uma das pessoas mais, com perdão da palavra, pintudas.”

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💠 19. “Minhas últimas palavras? ‘É contramão, porra!’” — A morte como tragédia e piada

Juliano encerra o podcast com uma mistura curiosa de humor ácido e crítica social. Questionado sobre quais seriam suas últimas palavras, ele responde de forma surpreendente: algo que provavelmente diria ao morrer atropelado — “É contramão, porra!” — reclamando do motorista que estaria errado, mesmo diante da própria morte.

A frase sintetiza uma ironia cotidiana: morrer certo, mas ainda assim morrer. Com isso, ele escancara a lógica absurda da vida urbana e a postura indignada que adotou diante da irresponsabilidade alheia no trânsito — uma metáfora, talvez, para como lidamos com injustiças cotidianas. Trágico, cômico e totalmente humano.

🗣️ “Minhas últimas palavras são: ‘É contramão, é contramão, porra’.”

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