Confira os 14 assuntos mais quentes do Podcast:
💠 1. De “emagrecer pessoas” a auxiliar pacientes com câncer: a virada surpreendente na carreira!
Eu fui um adolescente com oscilação de peso e, no ensino médio, engordei uns 8 kg. Isso mexeu com a minha autoestima e me fez descobrir a nutrição, pois fui consultar um profissional e pensei: “é isso que eu quero pra minha vida”. Na época, eu queria muito trabalhar com emagrecimento, ajudar as pessoas a perder peso. Porém, durante a graduação, meu primeiro estágio foi em pacientes oncológicos e tudo mudou.
Esse contato me mostrou a importância da nutrição para prevenir e tratar doenças, principalmente câncer. Hoje, tudo que eu não faço é emagrecer pessoas. Eu brinco que agora eu engordo pacientes com câncer, melhorando a qualidade de vida e a resposta ao tratamento oncológico. É uma virada surpreendente, mas que mostra como a nutrição clínica pode transformar a vida do enfermo em vários aspectos.
🗣️ “entrei em nutrição querendo emagrecer pessoas seria basicamente isso e hoje tudo que eu não faço é emagrecer pessoas eu brinco que hoje eu engordo pessoas porque eu trabalho com paciente com câncer”
💠 2. Por que músculos são o melhor investimento a longo prazo?
Quando a gente fala em sarcopenia, significa perda de quantidade e qualidade muscular, algo que tende a acontecer com o passar dos anos ou em situações de doença. O paciente oncológico, por exemplo, pode ter sua massa muscular prejudicada durante tratamentos como cirurgia ou quimioterapia. Por isso, manter a massa muscular é fundamental para melhorar o prognóstico.
A melhor forma de poupar músculos é ter alimentação adequada, ingerir proteínas de qualidade e praticar atividade física regular. Assim, você cria uma “previdência muscular” que ajuda a suportar situações que demandam mais do corpo, como cirurgias e condições clínicas graves. É por isso que cuidar da musculatura é considerado o melhor investimento a longo prazo.
🗣️ “A melhor aposentadoria que você pode fazer melhor poupança que você pode fazer por você é cuidar da sua massa muscular músculos é melhor investimento a longo prazo”
💠 3. Alimento é remédio? A afirmação que pode mudar a forma como você come!
A nutrição não é mais vista apenas como algo estético ou para gerenciar sintomas pontuais. Hoje, o alimento cumpre um papel de remédio, pois ajuda a prevenir doenças, melhorar a tolerância a tratamentos e otimizar a recuperação. Pacientes com câncer, por exemplo, podem se beneficiar de cada nutriente, aliando qualidade de carboidratos, proteínas e gorduras com suplementações específicas.
Tudo isso faz parte de um cuidado integral que inclui estilo de vida, suporte emocional e acompanhamento de outros profissionais. O alimento não substitui o medicamento, mas complementa. A cada escolha alimentar, você pode fortalecer seu corpo e preparar o terreno para enfrentar desde desafios cotidianos até doenças mais complexas.
🗣️ “se a gente pensar bem o alimento é um remédio né o alimento é um remédio ele tem que ser acoplado como um remédio”
💠 4. O intestino não é Vegas: o que acontece nele nunca fica só por lá!
Muita gente imagina que o que ocorre no intestino não tem grande impacto fora do sistema digestivo, mas esse órgão não é Vegas. Tudo que acontece ali repercute no corpo inteiro. A microbiota, nossa comunidade de microrganismos, exerce influência sobre a inflamação, a produção de neurotransmissores e a função de barreiras importantes.
Quando esse equilíbrio é quebrado, surgem desregulações que podem estar ligadas a ansiedade, transtornos do desenvolvimento e até baixa imunidade. Tratamentos que visam restaurar a saúde intestinal podem ter efeitos positivos no paciente, reforçando a necessidade de observar o intestino como um verdadeiro “centro de comando”.
🗣️ “O intestino não é Vegas o que acontece no intestino definitivamente não fica no intestino”
💠 5. A infância decide seu futuro? Descubra como os primeiros 5 anos moldam sua microbiota para sempre!
A formação da microbiota ocorre desde a gestação, mas é nos primeiros 5 anos de vida que ela consolida boa parte de suas características. Alimentação, tipo de parto e amamentação podem influenciar a composição desses microrganismos. Crianças que têm esse cuidado precoce costumam desenvolver uma barreira intestinal mais protegida.
Assim, quem recebe um bom aporte de nutrientes e estimula corretamente o intestino desde cedo tende a ter melhor imunidade, menor risco de doenças crônicas e resposta mais eficaz a infecções. Esses fatores mostram que a nutrição e a microbiota na primeira infância podem afetar positivamente toda a vida adulta.
🗣️ “Hoje a gente entende que a microbiota que você forma nos seus primeiros 5 anos de vida é a microbiota que te acompanha durante toda a vida”
💠 6. Seu corpo é uma orquestra, e o maestro pode estar no seu intestino!
Quando a saúde intestinal é equilibrada, tudo funciona de forma harmônica. A microbiota atua como um maestro, orquestrando comunicação entre intestino, sistema imunológico e até o cérebro. Essa interação faz com que compostos bioativos, neurotransmissores e nutrientes se mantenham em sintonia.
Por isso, qualquer desequilíbrio nessa orquestra afeta o corpo inteiro, podendo gerar sintomas digestivos, inflamações e instabilidade emocional. Reforçar a barreira intestinal e a diversidade de microrganismos saudáveis contribui para a harmonia do organismo e a melhora da qualidade de vida.
🗣️ “É como se o nosso corpo fosse uma orquestra e o intestino é o maestro ele tá lá organizando todo o nosso corpo”
💠 7. A mudança que o mundo precisa? Uma dose urgente de empatia!
No fim do bate-papo, surge um desejo de transformar o mundo com mais empatia. É comum encontrar pessoas e profissionais que enfrentam realidades diferentes, lidam com dores e doenças, mas carecem de um olhar humano e compassivo.
Esse ponto destaca que, além de qualquer tratamento, prevenção e ciência, a conexão humana faz muita diferença. Seja na nutrição oncológica, na modulação intestinal ou no simples ato de ouvir, a empatia desponta como uma ferramenta essencial para criar um impacto positivo na sociedade.
🗣️ “eu acho que eu mudaria a empatia acho que a gente tá precisando de mais empatia hoje”
💠 8. Surpreendente: Mais de 10 mil exames de microbiota antes mesmo da pandemia?
Durante o bate-papo, foi ressaltado que o sequenciamento genético de microbiota intestinal começou a ser aplicado em 2019. A convidada explicou que a empresa de sequenciamento foi pioneira, enfrentando muitos desafios ao longo do processo. Também destacou que, antes mesmo da pandemia, já haviam laudado mais de 10.000 exames de microbiota no Brasil, revelando uma experiência significativa na área.
A partir desse trabalho, surgiram discussões sobre a importância de mapear a microbiota para orientar intervenções personalizadas e conduzir estudos em diversas populações. Ficou claro o esforço para ampliar o conhecimento sobre a comunidade de microrganismos do intestino e sua relevância na prática clínica.
🗣️ “2019 antes da pandemia antes da pandemia nós já laud damos mais de 10.000 exames de microbiota no Brasil isso é bem bem bem legal”
💠 9. Natal e Ano Novo na mesma semana? “Eu acho um absurdo, eu acho ilegal!”
Em tom bem-humorado, a apresentadora comentou sobre essa proximidade das festas de fim de ano. Ela mencionou o desafio que muitas pessoas enfrentam ao ter o Natal e o Ano Novo praticamente colados, o que pode trazer dificuldades na manutenção de um estilo de vida saudável. Houve ainda uma reflexão sobre como as comemorações podem influenciar na rotina alimentar e nos objetivos de saúde.
Apesar do “protesto” irreverente, a conversa enfatizou que pequenas mudanças de hábito e organização podem ajudar a passar por esses períodos festivos sem prejuízo à saúde. A ideia é não radicalizar, mas sim manter a constância em boas escolhas, respeitando a individualidade de cada um.
🗣️ “Eu acho um absurdo eu acho ilegal ter Natal e ano novo na mesma semana”
💠 10. A microbiota pode definir a sobrevida no câncer de pulmão!
A convidada explicou que estudos já demonstraram a interferência direta da microbiota na resposta ao tratamento de câncer, incluindo o de pulmão. Comentou-se que pacientes com uma composição adequada de microrganismos podem responder melhor à imunoterapia, influenciando sobrevida e tempo de vida.
A importância de considerar a microbiota como parte do prognóstico foi enfatizada, pois seu desequilíbrio (disbiose) pode impactar a inflamação e a imunidade. O tema reforça o quanto o estudo e a modulação intestinal vêm ganhando espaço na abordagem de diferentes tipos de câncer.
🗣️ “E nós temos estudos para câncer de pulmão falando que a microbiota interferiu em sobrevida em tempo de vida Eh durante o tratamento então isso realmente é determinante quando a gente pensa em prognóstico do paciente”
💠 11. Cesárea ou parto normal? O estudo que revela como a microbiota pode ser muito parecida!
A discussão abordou como, anteriormente, havia uma compreensão de que bebês nascidos por via cesárea apresentariam uma microbiota mais pobre em comparação aos de parto vaginal. Entretanto, foi ressaltado um estudo que traz a possibilidade de reverter essa diferença com o aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses.
A convidada enfatizou que cada vez mais se vê a relevância do leite materno na formação das bifidobactérias, fundamentais para a saúde do intestino. A conclusão foi de que o parto cesáreo pode se aproximar muito da microbiota do parto vaginal, desde que haja essas intervenções adequadas logo no início da vida.
🗣️ “E aí saiu uma um um estudo da Cell em 2021 dizendo que há uma possibilidade da microbiota da criança de parto cesárea ser muito parecida com a criança de parto vaginal a depender do estilo que ela receba nos primeiros seis meses de vida que é o aleitamento materno exclusivo”
💠 12. Disbiose não é sentença: a promessa de uma modulação possível!
A conversa enfatizou que a disbiose, ou desequilíbrio da microbiota intestinal, não é uma fatalidade. A convidada apontou que é possível modulá-la com intervenções nutricionais e estratégias que envolvam ajustes na dieta, probióticos e avaliação de fatores de risco, como tabagismo ou uso de antibióticos.
Além disso, foi destacado que doenças e transtornos diversos, inclusive aqueles ligados ao sistema imune e ao comportamento, podem se beneficiar quando a microbiota é tratada. A modulação se torna um recurso relevante para promover melhor saúde intestinal e qualidade de vida.
🗣️ “Então a disbiose não é uma coisa de Fatalidade não, pelo contrário, pode ser modulada”
💠 13. Cuidado com os suplementos vitamínicos: “Pouquinho de cada coisa não serve para nada”!
No decorrer do podcast, surgiu o alerta de que suplementos vitamínicos indiscriminados podem trazer mais prejuízos do que benefícios. A convidada salientou que não se deve comprar sem orientação, pois pode haver interação medicamentosa e resultados que atrapalham os tratamentos, sobretudo em quadros oncológicos.
Também foi destacado que muitos desses suplementos contêm “um pouquinho de cada coisa”, o que pode não atender às necessidades específicas de cada pessoa. Assim, a melhor abordagem seria a avaliação individual, verificando exames e sintomas, a fim de repor exatamente o que é necessário para cada caso.
🗣️ “por favor não comprem suplementos vitamínicos sem orientação e esses suplementos eh vitamínicos é eles prometem eles botam um pouquinho de cada coisa aquele pouquinho de cada coisa não não serve para nada”
💠 14. Se eu pudesse mudar algo no mundo? “Eu mudaria a empatia!”
Em um momento reflexivo, a convidada foi questionada sobre o que mudaria no mundo. Foi então que mencionou a falta de empatia, destacando que as pessoas estão precisando disso urgentemente. A ideia, em sintonia com outros temas da conversa, aponta para a importância de olharmos para o outro e entendermos suas dificuldades.
Esse posicionamento reforça a busca por um cuidado integral, seja na saúde ou nos relacionamentos. Assim como a nutrição, a empatia tem papel fundamental em acolher, formar pontes e criar vínculos que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida de todos.
🗣️ “Se eu pudesse mudar algo no mundo o que que eu mudaria Eu acho que eu mudaria a empatia acho que a gente tá precisando de mais empatia hoje”
Se pudéssemos resumir esse Podcast em apenas uma imagem, qual seria?
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