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JEAN ALESSANDRO (DIÁRIO DE UM NEURODIVERGENTE) - PODPEOPLE #210

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🔥 Confira os 15 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. “O carro já deveria interagir com o ambiente para funcionar!”

Jean Alessandro relembra uma dúvida que teve na infância sobre o funcionamento dos carros. Ele questionava por que os veículos precisavam constantemente de combustível, mesmo após serem comprados, e imaginava um mundo onde os carros fossem movidos por fontes naturais, como água da chuva ou energia solar. Esse pensamento reflete sua curiosidade desde pequeno sobre a relação entre tecnologia e meio ambiente.

Sua visão antecipava o conceito de sustentabilidade e eficiência energética, algo que só anos depois começou a ser explorado na indústria automobilística. Essa ideia, que parecia apenas um devaneio infantil, hoje se aproxima da realidade com os avanços nos carros elétricos e movidos a energias renováveis.

🗣️ “Eu não entendo isso… Você já comprou o equipamento que é usado para andar e agora tem que toda hora comprar de novo alguma coisa para poder usar ele? Não faz sentido! Por que que ele já não é com, sei lá, com água que chove ou com o sol? Ou seja, por que que ele não interage bem com o ambiente e dele tira o que ele precisa para funcionar?”

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💠 2. “Na escola, eu sabia tudo, mas ninguém nunca percebeu!”

Jean compartilha como sua experiência escolar foi marcada pelo silêncio. Mesmo compreendendo os conteúdos e sabendo as respostas, ele nunca levantava a mão, por medo ou timidez. Sua inteligência passava despercebida pelos professores e colegas, o que fez com que ele se tornasse praticamente invisível na sala de aula.

Somente alguns professores, especialmente os de artes, percebiam um “potencial” nele. Entretanto, sem expressá-lo verbalmente ou de forma ativa, esse talento permanecia oculto. A ausência de reconhecimento externo o fez crescer sem a consciência real de sua capacidade intelectual.

🗣️ “Na minha cabeça, as coisas sempre aconteciam. Eu sempre via o que a professora estava falando, eu sabia o que estava acontecendo, eu sabia! Mas eu não falava. Tinha medo.”

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💠 3. “Meu plano era perfeito… até a tecnologia acabar com ele!”

Desde jovem, Jean viu na composição musical uma habilidade natural e pensou em seguir carreira como compositor. Ele estudou a fundo o mercado musical e sonhava em viver de sua arte. No entanto, com a chegada do MP3 e a revolução digital, ele percebeu que o mercado fonográfico havia mudado drasticamente e que esse sonho não garantiria uma carreira financeiramente viável.

A constatação foi um choque, pois ele havia investido anos em algo que, de repente, tornou-se insustentável. Esse momento de frustração o levou a repensar sua trajetória e buscar um novo caminho para explorar suas capacidades.

🗣️ “Eu botei na minha cabeça que a única coisa que eu fazia bem era compor música. Então, eu queria ser compositor… Até eu descobrir que o MP3 acabou com a indústria da música e que não dava mais dinheiro!”

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💠 4. “Troquei uma pizza por um livro e isso mudou minha vida!”

Em um momento decisivo, Jean estava no supermercado com dinheiro suficiente para comprar apenas uma pizza ou um livro. Ele refletiu sobre o impacto de cada escolha e decidiu investir no conhecimento, acreditando que um livro poderia alimentá-lo para sempre, enquanto a pizza apenas mataria sua fome uma única vez.

Essa decisão simbólica transformou sua perspectiva de vida. A partir desse ponto, ele mergulhou no universo do aprendizado e percebeu que poderia construir um caminho sólido baseado no conhecimento, algo que de fato o levaria mais longe.

🗣️ “Eu lembro que eu falei assim: se eu comprar isso aqui, eu vou me alimentar uma vez só. Se eu comprar isso aqui, eu vou me alimentar inúmeras vezes.”

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💠 5. “O professor entregou minha prova por último e disse: ‘O último é o primeiro!’”

Na faculdade, Jean teve um momento marcante quando sua professora, ao entregar as provas corrigidas, guardou a dele por último. Ao chamá-lo, ela declarou que o “último era o primeiro”, destacando o domínio excepcional que ele tinha sobre o conteúdo da disciplina.

Esse reconhecimento foi um divisor de águas para ele, que até então não tinha plena noção do seu potencial. A partir desse dia, Jean passou a se expor mais e a testar seus conhecimentos ativamente nas aulas.

🗣️ “Ela foi entregando, foi entregando… E no final, ela falou assim: ‘E o último é o primeiro!’ Aí eu falei: ‘Como assim?’ E ela disse: ‘Senta aqui, quero conversar com você.’”

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💠 6. “Descobri que tenho TDAH… porque minha esposa escutou minha consulta!”

Jean conta que foi sua esposa, Dani, quem primeiro percebeu que ele poderia ter TDAH. Ela escutou algumas de suas explicações para um paciente durante um atendimento e imediatamente identificou que os sintomas descritos eram idênticos aos dele. Foi um momento de revelação, pois até então ele nunca havia considerado essa possibilidade.

A partir dessa observação, ele começou a investigar mais a fundo e buscar respostas sobre seu próprio funcionamento cognitivo. O diagnóstico de TDAH se tornou um ponto crucial na sua jornada de autodescoberta, ajudando a entender melhor suas dificuldades e potencialidades.

🗣️ “A Dani escutou algumas coisas que eu tava falando pro paciente e falou assim: ‘Isso tudo que você descreveu para esse cara é você completamente!’”

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💠 7. “Passei a vida tentando entender minha mente… e no fim, eu era superdotado!”

Após anos tentando compreender suas dificuldades e particularidades cognitivas, Jean recebeu uma revelação inesperada: ele não tinha apenas TDAH, mas um raciocínio acima da média. O psicólogo que o avaliou apontou que sua forma de pensar e sua capacidade de aprendizado estavam muito além do comum, algo que ele mesmo nunca havia reconhecido.

Ainda assim, Jean relutava em aceitar essa possibilidade. Como ele não tinha “grandes feitos”, acreditava que não se encaixava na categoria de alguém superdotado. Esse dilema entre a autopercepção e a realidade de suas habilidades foi um dos desafios mais complexos que enfrentou.

🗣️ “Você não tem TDAH, Jean. Você tem um raciocínio acima da média. E eu falava: ‘Não, não pode ser. Se fosse, eu já teria feito algo grandioso!’”

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💠 8. Superdotação não é o que você pensa! Entenda a verdade por trás dessa condição

Muitas pessoas acreditam que a superdotação é apenas uma questão de inteligência acima da média, mas na realidade, trata-se de uma condição neurológica desde a concepção, que influencia a sensibilidade e a forma como o sistema nervoso processa o mundo. Superdotados podem sentir e perceber tudo de maneira mais intensa, tornando-se mais responsivos ao ambiente e, consequentemente, mais impactados por estímulos externos. Essa intensidade pode tanto ser expressa positivamente quanto ser bloqueada, dependendo do ambiente e das experiências de vida.

A superdotação, então, não é uma garantia de sucesso ou desenvolvimento pleno, mas sim um potencial que pode ser cultivado ou reprimido. Sem um ambiente adequado e estímulos corretos, essa capacidade pode não se manifestar plenamente, levando ao isolamento ou até ao sofrimento emocional. A questão não é apenas ter um alto nível cognitivo, mas como esse potencial é expresso e impactado pelo meio em que a pessoa se desenvolve.

🗣️ “Superdotação é um potencial que você pode desenvolver e expressar muitas coisas… ou pode não expressar nada e implodir.”

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💠 9. Teste de QI não define inteligência! O que realmente importa?

Há um equívoco comum ao acreditar que apenas um teste de QI pode determinar a superdotação. A verdade é que, sem considerar o contexto emocional e ambiental, um indivíduo altamente inteligente pode não expressar suas habilidades de forma clara. Fatores como ansiedade, traumas e ambientes desestimulantes podem fazer com que uma pessoa não atinja seu potencial em testes tradicionais, levando a diagnósticos equivocados ou à invisibilidade de muitas pessoas superdotadas.

Além do aspecto cognitivo, a superdotação envolve intensidade emocional, sensibilidade e curiosidade, elementos que não podem ser capturados integralmente por um único número. A avaliação da inteligência deve levar em conta aspectos mais amplos do indivíduo, incluindo seu histórico, emoções e forma de interação com o mundo.

🗣️ “Se você não tratar a questão emocional desse indivíduo, ele não vai conseguir expressar muito bem essa inteligência e você logo não vai conseguir capturar isso num teste de QI.”

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💠 10. O mito do gênio solitário: Superdotados não aprendem sozinhos!

É comum acreditar que superdotados são autodidatas absolutos e que não precisam de interação para aprender. No entanto, essa visão ignora um aspecto fundamental: o aprendizado intelectual pode ser independente, mas a formação emocional e social não. Sem um ambiente que favoreça a troca e o desenvolvimento de habilidades interpessoais, esses indivíduos podem enfrentar dificuldades para expressar seu potencial e lidar com a complexidade de suas emoções.

O suporte emocional e social é essencial para o bem-estar de pessoas superdotadas. Um amigo, uma rede de apoio ou um ambiente estimulante fazem toda a diferença para que a alta inteligência seja canalizada de forma produtiva, evitando frustrações e isolamento.

🗣️ “O mito de que esses indivíduos precisam se desenvolver sozinhos porque são autodidatas é um erro. Cognitivamente, sim. Emocionalmente, não.”

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💠 11. Milhões de superdotados no Brasil estão invisíveis! O que está acontecendo?

A subnotificação da superdotação no Brasil é alarmante. Embora estatísticas sugiram que milhões de pessoas possam ter essa condição, o número de identificados oficialmente é ínfimo. O problema está na falta de informação, no alto custo dos diagnósticos e na escassez de profissionais especializados. Isso faz com que muitos superdotados passem a vida sem entender suas características e desafios.

Sem reconhecimento e apoio adequado, essas pessoas podem acabar reprimindo seu potencial, enfrentando dificuldades emocionais e acadêmicas. Criar mais acessibilidade à identificação e ao suporte para superdotados é essencial para evitar que talentos fiquem perdidos e sofram em silêncio.

🗣️ “São milhões de pessoas nessa proporção de superdotação e que estão à deriva.”

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💠 12. A maior dificuldade acadêmica dos superdotados (e ninguém fala sobre isso!)

Apesar da crença de que superdotados sempre se destacam academicamente, muitos enfrentam dificuldades por conta da rigidez do sistema educacional. A estrutura tradicional, que exige respostas padronizadas e limita a criatividade, pode ser um grande obstáculo. O problema não está na falta de capacidade, mas na forma como o conhecimento precisa ser apresentado dentro de regras que restringem a inovação.

Quando não há espaço para criar, refletir e explorar novos conceitos, o aprendizado se torna tedioso e desmotivador para esses indivíduos. Muitos acabam se frustrando ao perceber que suas ideias precisam se encaixar em moldes preestabelecidos, o que pode levar à perda de interesse nos estudos.

🗣️ “Quando fui fazer meu TCC, a professora disse que eu não podia falar nada de novo. Eu pensei: ‘Impossível! Ferrou! Não vou conseguir fazer esse trabalho.'”

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💠 13. Burnout em superdotados: o perigo invisível que destrói mentes brilhantes

O burnout em superdotados pode ser silencioso e difícil de identificar. Como esses indivíduos têm grande capacidade de adaptação, eles podem suportar altos níveis de estresse sem perceber que estão ultrapassando seus limites. O problema é que essa habituação faz com que o corpo e a mente entrem em colapso repentinamente, resultando em exaustão extrema e dificuldades emocionais.

O estresse contínuo, combinado com a necessidade de performar e a falta de compreensão sobre sua própria condição, pode levar ao esgotamento. Identificar sinais precoces, estabelecer limites e buscar apoio adequado são essenciais para evitar que a sobrecarga mental leve ao colapso.

🗣️ “Nosso sistema nervoso central se adapta, e muitas pessoas superdotadas podem viver em burnout sem perceber.”

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💠 14. O que eu faria se o mundo acabasse amanhã?

Diante da reflexão sobre o que realmente importa, a resposta é simples: pessoas. Se soubéssemos que o mundo acabaria amanhã, a prioridade seria passar tempo com aqueles que amamos, reforçar conexões e expressar o quanto algumas pessoas foram importantes para nós. Pequenos gestos e palavras podem ter um impacto imenso, mas muitas vezes adiamos essas demonstrações.

Essa reflexão nos lembra que, no fim das contas, não são os bens materiais ou conquistas individuais que trazem plenitude, mas as relações humanas que cultivamos ao longo da vida. Valorizar e expressar gratidão enquanto ainda temos tempo é o que realmente faz a diferença.

🗣️ “Acho que eu ia ficar com o Miguel e a Dani… e mandar algumas mensagens para algumas pessoas dizendo o quanto foram importantes para mim.”

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💠 15. A verdade sobre felicidade: um sinal claro de que você está no caminho certo!

Muitas pessoas buscam a felicidade como um objetivo distante, mas ela pode ser, na verdade, um indicador de que estamos trilhando o caminho certo. Quando sentimos felicidade, é um sinal de que estamos vivendo alinhados com nossos valores, propósitos e conexões significativas. Da mesma forma, a tristeza pode servir como um alerta de que algo precisa ser ajustado.

A felicidade não deve ser vista apenas como um destino final, mas como um feedback constante da nossa jornada. Estar atento a esses sinais internos pode nos ajudar a tomar decisões mais acertadas e viver de forma mais plena.

🗣️ “Felicidade é um sinal que o teu corpo dá de que você está no caminho certo.”

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