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ALBERTO NERY: Logoterapia, sentido da vida, sofrimento e propósito humano - PODPEOPLE #253

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🔥 Confira os 17 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. O dia em que percebi que meu diploma não valia nada

Durante anos de dedicação intensa, Alberto Nery acreditou que seu esforço e disciplina seriam recompensados. Ao concluir a graduação em teologia, estava pronto para avançar para o mestrado. Mas um detalhe burocrático mudou tudo: seu diploma não era reconhecido pelo MEC. O choque foi imediato, seguido de um momento de frustração e incerteza.

Essa virada inesperada o fez repensar todo o caminho que seguiria dali para frente. Sem a validação do documento, precisou encontrar alternativas criativas, decidindo cursar uma nova graduação que agregasse ainda mais à sua vocação. Esse momento se tornou o ponto de partida para sua imersão no universo da psicologia.

🗣️ “Eu me formei, foi com certeza uma graduação que eu me dediquei muito, mas eu não tinha diploma.”

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💠 2. Quando descobri um livro que mudou minha forma de ver a vida

Ao se deparar com o título “Um psicólogo no campo de concentração”, Alberto Nery sentiu que havia encontrado algo único. Fascinado por história e Segunda Guerra Mundial, ele não conseguia entender como um conteúdo tão relevante nunca tinha chegado até ele durante toda a graduação em psicologia.

A leitura foi transformadora: páginas que revelavam coragem, dignidade e sentido mesmo nas condições mais extremas. Esse contato com Viktor Frankl e sua obra marcou o início de uma nova trajetória, pautada pela logoterapia e pela busca do significado como base para o enfrentamento do sofrimento humano.

🗣️ “Como assim? Um psicólogo no campo de concentração. Nunca ouvi falar disso.”

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💠 3. A frase de Viktor Frankl que só quem sofreu pode dizer

Frankl, sobrevivente de campos de concentração, afirmou que cada pessoa carrega seu próprio “campo” de sofrimento. Essa reflexão impactou profundamente Alberto Nery, que reconheceu que o peso emocional não pode ser comparado, mas que todos enfrentam batalhas internas intensas.

Para Nery, ouvir essa frase de alguém que viveu o Holocausto legitimou a ideia de que as dificuldades individuais, embora distintas, merecem ser encaradas com coragem. É um lembrete poderoso de que não é necessário competir sobre quem sofre mais, mas sim aprender a lidar com as próprias dores.

🗣️ “Cada um tem os seus próprios campos de concentração.”

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💠 4. O dia em que quebrei as duas pernas da minha vida

Para Alberto Nery, as “duas pernas” representam a vida profissional e a afetiva. Em um momento crítico, ambas sofreram rupturas quase simultâneas: um divórcio inesperado e a transição forçada de carreira. Essa dupla quebra exigiu resiliência e reinvenção.

Mesmo diante da dor, ele conseguiu transformar a crise em oportunidade, iniciando uma nova fase como professor e terapeuta. A logoterapia, que estudava naquele período, tornou-se ferramenta essencial para atravessar aquele momento e redescobrir novos sentidos para viver.

🗣️ “Naquele exato momento você teve as duas pernas quebradas, que eu brinco que as duas pernas é a vida profissional e a vida afetiva.”

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💠 5. A frase de Frankl que redefiniu meu propósito profissional

Ao citar Viktor Frankl, Alberto Nery destacou uma distinção poderosa: enquanto o sacerdote busca a salvação das almas, o psicólogo atua na cura delas. Essa visão não apenas redefiniu seu propósito profissional, mas também reconciliou sua vocação pastoral com a prática clínica.

Para ele, mudar de ministério não significou abandonar sua missão, mas apenas assumir uma nova forma de cuidar das pessoas. A logoterapia tornou-se o elo que uniu o propósito espiritual à ciência psicológica.

🗣️ “O sacerdote cuida da salvação das almas e o psicólogo da cura das almas.”

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💠 6. A descoberta que Viktor Frankl já falava de logoterapia antes da guerra

Muitos acreditam que a logoterapia nasceu como resposta de Frankl às experiências nos campos de concentração. No entanto, como ressaltou Alberto Nery, registros mostram que ele já usava o termo desde 1926, muito antes da Segunda Guerra.

Essa revelação desmonta o mito de que a teoria surgiu apenas da dor extrema, mostrando que Frankl já tinha uma base filosófica e científica sólida antes de viver aquele horror. O campo de concentração foi, na verdade, a prova prática de princípios que ele já defendia.

🗣️ “Desde 1926 a gente já tem registros dele usar a expressão logoterapia.”

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💠 7. E se a espiritualidade fosse uma força, e não uma patologia?

Muita gente ainda associa espiritualidade à doença, como se fosse algo que precisasse ser curado ou evitado. No entanto, a visão apresentada aqui é radicalmente diferente: enxergar a espiritualidade como uma manifestação genuína de força e saúde. Na logoterapia, ela é tratada como um recurso psicológico poderoso, capaz de sustentar a pessoa em momentos críticos, sem depender de crenças religiosas específicas.

Essa perspectiva rompe com décadas de preconceito no meio acadêmico, onde a dimensão espiritual era muitas vezes ignorada ou patologizada. O ponto central é simples e profundo: espiritualidade pode ser uma fonte real de resiliência, algo que ajuda a pessoa a se conectar com o outro e ir além de si mesma, ampliando a própria capacidade de enfrentar a vida.

🗣️ “Abrir essa porta para olhar para a espiritualidade humana não como um elemento patológico, mas como um elemento de saúde, manifestação de possibilidade de força, independente da religião.”

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💠 8. O criador da logoterapia permitiu que sua teoria fosse reinventada

Viktor Frankl não via sua criação como algo fechado e intocável. Ao contrário, acreditava que a logoterapia deveria estar aberta a evoluções, contribuições e até a fusão com outros métodos. Essa visão ousada vai na contramão de muitas escolas de psicoterapia, que se fecham em torno de dogmas e rejeitam influências externas.

Para Frankl, o conhecimento é somatório: a teoria só cresce quando integra novas ideias que funcionam na prática clínica. Essa postura abriu caminho para que logoterapeutas adotassem técnicas de diferentes abordagens, sem perder de vista o foco central na busca de sentido da vida.

🗣️ “A logoterapia é uma escola aberta à sua própria evolução.”

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💠 9. O erro fatal de tratar todos os pacientes de forma igual

Na psicoterapia, não existe uma fórmula única que sirva para todos. Um método que funciona para uma pessoa pode ser completamente inadequado para outra. Essa é uma das críticas mais fortes apresentadas: a padronização excessiva dos tratamentos ignora as singularidades de cada indivíduo e compromete os resultados.

Frankl usava a metáfora do xadrez: não existe uma “melhor jogada” universal, tudo depende da situação. O bom terapeuta precisa enxergar o paciente como único, adaptando as intervenções à sua história, contexto e momento de vida.

🗣️ “Se você tratou duas pessoas de depressão da mesma forma, você errou em pelo menos uma delas.”

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💠 10. A vaidade que destrói a psicoterapia

Muitos profissionais se prendem a um único método, rejeitando tudo o que não esteja dentro do seu protocolo de formação. Isso não é apenas limitação técnica — é vaidade, ignorância ou medo de abrir espaço para outras formas de conhecimento.

Negar outras técnicas é como negar a complexidade humana. A psicoterapia ganha força quando integra abordagens diferentes, adaptando-as às necessidades reais do paciente, e não quando se isola em territórios fechados.

🗣️ “Você se prender a um protocolo e negar todas as outras técnicas é como se você estivesse negando a complexidade humana.”

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💠 11. O vazio existencial é a verdadeira pandemia

Muito antes de se falar em epidemias modernas, Viktor Frankl já alertava sobre um mal silencioso que assola milhões de pessoas: o vazio existencial. Ele não é apenas um estado de tédio ou falta de rumo, mas uma crise profunda que pode levar à depressão, agressividade e vícios de todo tipo.

Quando a vida perde o sentido, qualquer obstáculo parece insuportável. O problema, segundo Frankl, é que muitos buscam preencher esse vazio com parâmetros fabricados por outros, sem compreender que a vida não está aqui para agradar, mas para nos transformar.

🗣️ “O grande mal dos nossos dias é a falta de sentido pra vida, o vazio existencial.”

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💠 12. A fórmula secreta para transformar dor em força

Frankl chamava de “alquimia do sentido” a capacidade humana de transformar o sofrimento em algo construtivo. Para ele, não se trata de evitar a dor a qualquer custo, mas de dar a ela um significado que nos faça crescer. Essa é a essência da resiliência verdadeira.

Mesmo nas condições mais extremas, como em um campo de concentração, ainda é possível escolher a atitude diante da dor. Essa escolha não elimina o sofrimento, mas muda completamente a forma como ele nos afeta, convertendo-o em combustível para a superação.

🗣️ “Transformar o sofrimento em uma conquista é a chamada alquimia do sentido.”

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💠 13. “Luto rápido” é invenção? A resposta que desconstrói expectativas sociais

No bate-papo, Alberto Nery questiona a pressão social que muitas pessoas sentem para “superar o luto” rapidamente. Ele provoca a reflexão: será que existe mesmo um luto rápido ou isso é apenas uma invenção moldada por expectativas alheias? Para ele, o processo de luto é complexo, individual e pode voltar à tona mesmo anos depois, sem que isso seja sinal de anormalidade.

A conversa ganha força quando ele cita Viktor Frankl, ressaltando que reações consideradas “anormais” podem ser, na verdade, a resposta mais natural diante de situações extremas. É um lembrete de que cada pessoa tem seu tempo e que a pressa dos outros não deve ditar o ritmo da nossa dor.

🗣️ “Uma reação anormal em uma situação anormal é a conduta normal.”

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💠 14. O perigo da “ditadura da felicidade” e o peso oculto do sofrimento

Nery critica a pressão contemporânea de estarmos sempre felizes, fenômeno amplificado pelas redes sociais. Ele chama essa ideia de “ditadura da felicidade” e alerta para como ela agrava o sofrimento de quem já está fragilizado, criando a sensação de que sentir tristeza ou dor é sinal de fracasso pessoal.

Para ele, entender que o sofrimento é parte natural da vida é essencial para não transformar a dor em um fardo ainda maior. Ao invés de enxergá-lo como castigo, é preciso aprender a interpretá-lo e, sempre que possível, transformá-lo em aprendizado e resiliência.

🗣️ “Nada pior do que a pessoa que encara o sofrimento como um castigo, como algo que joga ela ainda mais para baixo.”

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💠 15. A frase que muda sua visão sobre propósito e pequenas ações

Durante a entrevista, Nery desmonta a ideia de que o sentido da vida está reservado apenas a grandes conquistas. Ele mostra que, muitas vezes, o verdadeiro significado está nos pequenos gestos: levantar da cama, ajudar alguém, fazer algo bem feito no dia a dia. Para ele, se a vida parece sem sentido, a resposta é simples: construa um.

Essa perspectiva alivia a cobrança interna por feitos extraordinários e resgata a importância do cotidiano. O sentido pode estar em algo tão simples quanto um sorriso, e essa consciência pode mudar a forma como enfrentamos cada dia.

🗣️ “Se está sem sentido, constrói um.”

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💠 16. O antídoto inesperado contra a dor: a receita de Viktor Frankl

Ao falar sobre resiliência, Nery revela uma das observações mais surpreendentes de Viktor Frankl: mesmo em campos de concentração, havia espaço para humor e espiritualidade. Esses dois elementos funcionavam como mecanismos de “autodistanciamento”, permitindo que a pessoa se colocasse como observadora da própria dor.

O humor, além de aliviar o peso emocional, também libera endorfina e cria brechas para ver a vida sob outra perspectiva. Já a espiritualidade, independente de religião, conecta o indivíduo a algo maior, ajudando-o a atravessar os momentos mais sombrios.

🗣️ “Duas coisas que ele disse que não desapareciam das pessoas: o humor e a espiritualidade.”

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💠 17. Vazio existencial não é doença: o que isso revela sobre você

Para quem se sente perdido, sem propósito ou expectativas para continuar, Nery traz um alívio: essa sensação não é patológica, é humana. Ele lembra que o próprio Frankl via o questionamento existencial como parte natural da vida, algo que todos enfrentam em algum momento.

Reconhecer esse vazio, em vez de escondê-lo com vícios ou distrações, pode ser o ponto de partida para encontrar um sentido real. Mais do que um problema, é uma oportunidade de crescimento e de se reconectar com aquilo que realmente importa.

🗣️ “Se deparar com a falta de sentido da vida não é algo patológico… é humano.”

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