Confira os 7 assuntos mais quentes do Podcast:
💠 1. Como transformar R$ 100 mil em R$ 600 milhões sem nenhum investidor?
Logo no início da Insider, os fundadores Yuri e Carol apostaram tudo: cada um entrou com R$ 50 mil — todo o dinheiro que haviam economizado. O curioso? Nunca buscaram investidores. Essa foi uma decisão estratégica: evitar a diluição da sociedade e manter o controle absoluto da marca. Eles acreditavam que, se o plano A (empreender com tecnologia e inovação em roupas básicas) não desse certo, ao menos aprenderiam com a jornada. O resultado? Faturamento atual de mais de R$ 600 milhões — tudo com gestão focada, sem investidores e com uso inteligente de capital de giro e dívidas pontuais. 🗣️ “A gente foi conseguindo escalar a empresa com esse investimento inicial. A gente nunca captou com investidores, nunca.” 💠 2. A decisão de ‘queimar os barcos’: por que essa filosofia salvou a Insider? Inspirados pela metáfora da invasão espanhola que queimou os próprios barcos para não haver plano de fuga, Yuri e Carol tomaram uma decisão ousada: não haveria plano B. Era vencer ou vencer. Toda a energia e o dinheiro foram canalizados para fazer a Insider funcionar. Essa atitude os colocou em uma postura de comprometimento radical. Sem margem para erro, sem rede de segurança, a dupla focou totalmente em fazer a operação dar certo — e deu. Para eles, esse grau de entrega foi essencial para transformar uma startup com 200 camisetas vendidas em um case de sucesso nacional. 🗣️ “A gente queimou os barcos, colocou todo o nosso dinheiro investido ali naquela estratégia de fazer a Insider dar certo.” 💠 3. Por que a Insider recusou o Shark Tank mesmo sendo uma empresa iniciante? Em 2017, com apenas dois meses de operação e 200 camisetas vendidas, a Insider apareceu no Shark Tank. No programa, aceitaram a proposta do Caito Maia, mas, fora das câmeras, decidiram não seguir adiante. O motivo? O valuation e o investimento oferecido não faziam sentido em comparação ao potencial que vislumbravam. Para Yuri, captar dinheiro naquele momento significaria ceder muito por pouco. Como tinham uma empresa promissora nas mãos, preferiram buscar dívida em banco a vender participação societária. Essa escolha garantiu que eles mantivessem 100% do equity — algo que hoje se traduz em uma marca sólida e lucrativa. 🗣️ “No programa aceitou, né? Mas na vida real a gente acabou não fechando.” 💠 4. Como um problema de suor virou um negócio milionário? Tudo começou com um incômodo pessoal: Yuri sofria com suor excessivo e “pizzas” nas axilas durante o trabalho na consultoria. Foi aí que surgiu a ideia da undershirt tecnológica. Ele percebeu que no Brasil não havia nada parecido com os produtos funcionais que existiam nos EUA. Essa necessidade pessoal virou a centelha para a criação da Insider. A proposta era clara: criar roupas básicas que resolvessem problemas reais do dia a dia, com tecnologia têxtil. Foi assim que uma dor virou oportunidade — e um nicho virou um negócio milionário. 🗣️ “Eu falei: ‘Cara, eu preciso de uma undershirt, no Brasil não tem nenhuma undershirt.’” 💠 5. Por que a Insider ficou no Flow mesmo após o cancelamento do Monark? Durante a crise que abalou o Flow Podcast, diversas marcas romperam contratos e se afastaram publicamente. A Insider, ao contrário, decidiu não abandonar de imediato. Pausaram a parceria, avaliaram o cenário, conversaram diretamente com Igor e o CEO do grupo e, ao entender os planos futuros, seguiram com a parceria. Segundo Yuri, a diferença está em ter “skin in the game”. Como fundadores, eles não respondem a conselhos administrativos, então podem assumir riscos com mais autonomia. A confiança construída com o Flow, mesmo em momentos turbulentos, se mostrou mais valiosa do que a busca por ambientes 100% controlados. 🗣️ “A gente foi uma das poucas marcas que continuou a parceria.” 💠 6. Qual o maior erro das marcas que tentam copiar a Insider? Yuri comenta com bom humor que muitas marcas que tentam copiar a Insider acabam tropeçando no excesso de vaidade: colocam logos enormes, escolhem cores extravagantes ou apelam para a estética sem função. Para ele, falta foco no essencial: resolver problemas reais do consumidor com discrição e tecnologia. Enquanto a Insider nasceu da dor e da funcionalidade, muitos concorrentes querem apenas surfar a estética do momento. Mas o que diferencia é a consistência — e, claro, a obsessão por detalhes invisíveis, como o toque do tecido e o caimento perfeito. Copiar a casca não é o suficiente para replicar o impacto. 🗣️ “Eu tô com algumas na cabeça aqui. Eles amam demais o logo deles.” 💠 7. A filosofia que fez a Insider crescer sem perder o controle Ao contrário da obsessão por escalar rapidamente com times enormes, Yuri defende que equipes pequenas são mais eficazes. A filosofia da Insider sempre foi baseada na autonomia, velocidade e alinhamento de valores. Crescer com consistência vale mais do que crescer por vaidade. Essa mentalidade garantiu que a marca não se perdesse em estruturas corporativas engessadas. Manter um time enxuto permite decisões rápidas, menos vaivéns políticos e uma cultura forte — pilares que sustentam o crescimento da empresa mesmo sem investidores ou grandes conselhos externos. 🗣️ “A gente acredita que times mais eficazes são os times pequenos.”
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