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DEBATE: MARXISTA X CONSERVADOR: GUSTAVO MACHADO X LUCAS PAVANATO - Inteligência Ltda. Podcast #1457

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Confira os 21 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. O Marxismo é a chave para entender a sociedade ou uma grande ilusão?

O Marxismo, ao contrário do que muitos pensam, não é uma simples utopia ou modelo ideal de sociedade. Ele se fundamenta na análise concreta da realidade, investigando como o capitalismo opera e quais são suas contradições internas. Durante o debate, um dos entrevistados enfatiza que a teoria marxista não propõe uma visão abstrata de um mundo perfeito, mas sim um diagnóstico da sociedade atual e de seus problemas estruturais.

O ponto central da discussão é a constatação de que o capitalismo não pode se desenvolver de maneira contínua sem gerar crises, desemprego em massa e desigualdade. O argumento é que essas crises não são meras falhas de gestão, mas sim consequências inevitáveis da estrutura do sistema. O entrevistado reforça que todas as tentativas de “administrar” o capitalismo acabam fracassando, sejam elas pela via intervencionista ou pelo livre mercado.

Assim, a única saída apontada pelo Marxismo seria uma transformação revolucionária da sociedade. Essa mudança não é baseada em mera escolha ideológica, mas na necessidade de resolver problemas estruturais do sistema. No entanto, a grande questão levantada no debate é se essa solução seria viável na prática ou se o Marxismo se limita a uma visão teórica distante da realidade.

🗣️ “O Marxismo não parte como as pessoas pensam de um modelo de sociedade futuro de uma Utopia… Ele parte da análise do que é a sociedade que nós vivemos.”

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💠 2. O Socialismo matou mais que o Nazismo? A resposta que poucos querem ouvir

Um dos pontos mais polêmicos do debate foi a discussão sobre o número de mortes atribuídas ao socialismo. Um dos entrevistados afirma que os regimes socialistas foram responsáveis por milhões de mortes ao longo da história, superando até mesmo o número de vítimas do nazismo. Segundo ele, ao contrário do que se pensa, o socialismo, no longo prazo, teria causado mais danos à humanidade.

Esse argumento se baseia no fato de que as revoluções socialistas frequentemente levaram a fomes generalizadas, repressão política e genocídios, como o Holodomor na Ucrânia. Além disso, o entrevistado argumenta que a estrutura do socialismo exige uma centralização extrema do poder, o que inevitavelmente resulta em regimes autoritários.

O contraponto levantado no debate foi que muitas dessas mortes foram causadas por guerras civis, intervenções externas e disputas políticas, e não pelo socialismo em si. No entanto, o questionamento central permanece: seria possível implementar o socialismo sem que essas tragédias se repetissem?

🗣️ “O socialismo ele é responsável por alguns milhões de mortes… apesar dele, a princípio, não ser tão chocante quanto essas outras ideologias, no médio e no longo prazo as consequências foram ainda mais danosas.”

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💠 3. Redução do Estado piorou o Brasil? O debate que expôs um dado surpreendente

Um dos entrevistados apresenta um dado que surpreende muitos: ao contrário do que se costuma dizer, o Estado brasileiro vem se reduzindo há mais de 30 anos. Desde os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula, Temer e Bolsonaro, o número de estatais caiu drasticamente, e os gastos com servidores públicos diminuíram proporcionalmente.

No entanto, apesar dessa redução do Estado, a situação econômica do Brasil não melhorou como era esperado pelos defensores do liberalismo. A desigualdade continua alta, o crescimento econômico estagnou e a carga tributária permanece elevada. A grande questão levantada no debate foi: se reduzir o Estado era a solução, por que os problemas persistem?

O entrevistado sugere que o problema não é apenas o tamanho do Estado, mas sim a forma como os recursos são distribuídos. Mesmo com menos estatais e menos servidores, a maior parte da arrecadação continua indo para pagar juros da dívida pública e beneficiar grandes empresas.

🗣️ “O Brasil, quando nós pegamos nos dados… já há mais de 30 anos isso passa pelos governos de FHC, pelos governos do Lula, pelos governos do Temer, do Bolsonaro… e o setor público no estado caiu quase pela metade na União, 40% aproximadamente.”

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💠 4. Inflação no Brasil: culpa do Lula ou um problema maior?

A inflação sempre foi um dos temas mais polêmicos no debate econômico brasileiro. Durante a discussão, um dos entrevistados aponta que a atual inflação é responsabilidade direta do governo Lula. Segundo ele, o governo abandonou a política de superávit primário, aumentou gastos e elevou a dívida pública, o que inevitavelmente resulta em inflação, punindo diretamente os mais pobres.

O entrevistado questiona se o outro debatedor, que votou em Lula no segundo turno, concorda com essas medidas e se reconhece que elas são prejudiciais à população. O argumento apresentado é que um governo que amplia os gastos sem controle acaba desvalorizando a moeda e encarecendo o custo de vida.

A resposta do outro lado do debate foi que o problema da inflação não pode ser reduzido apenas ao governo Lula. O argumento apresentado é que a inflação é uma consequência de diversos fatores estruturais da economia brasileira, incluindo a concentração de renda e o endividamento público, que são problemas muito anteriores ao atual governo. Ainda assim, a pergunta persiste: seria possível controlar a inflação sem mexer na estrutura econômica do país?

🗣️ “A inflação atual é culpa do Lula… e você com certeza no segundo turno votou no Lula. Eu queria saber se a inflação de hoje é culpa dele e se você concorda com as medidas do atual governo.”

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💠 5. O Brasil precisa de indústrias para ser rico? O argumento que divide economistas

A industrialização sempre foi vista como um fator essencial para o crescimento econômico de um país. No entanto, durante o debate, um dos entrevistados defende que a desindustrialização do Brasil não é necessariamente um problema. Segundo ele, um país pode se concentrar em setores nos quais tem mais vantagem e, ainda assim, alcançar desenvolvimento e prosperidade.

Ele cita o agronegócio como exemplo de um setor altamente produtivo que tem gerado riqueza e melhorado os indicadores de desenvolvimento em várias regiões do Brasil. Além disso, menciona países como a Suíça, que não possuem grandes indústrias, mas são economicamente bem-sucedidos. O ponto defendido é que a economia de um país deve se adaptar às suas potencialidades em vez de forçar um modelo industrial.

A resposta contrária argumenta que, ao abrir mão da indústria, o Brasil reduz seu potencial de crescimento, perde autonomia econômica e se torna mais dependente do mercado externo. Além disso, a industrialização está diretamente ligada à geração de empregos qualificados e ao fortalecimento da economia interna. Assim, o debate se concentra na seguinte questão: um país pode ser rico sem uma base industrial forte?

🗣️ “Essa questão da industrialização… a desindustrialização não é necessariamente um problema. O país pode muito bem se concentrar naquilo que ele faz de melhor e agregar capital naquilo.”

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💠 6. O comunismo e a democracia são compatíveis? A revelação que pegou muitos de surpresa

Um dos momentos mais marcantes do debate foi a afirmação de que o comunismo é incompatível com a democracia liberal. O entrevistado argumenta que os regimes comunistas sempre foram marcados por repressão, confisco de propriedades e perseguição política. Segundo ele, não é possível haver democracia dentro de um sistema que defende a ditadura do proletariado.

A provocação ganha ainda mais força quando ele questiona como um defensor do comunismo pode afirmar que votou em Lula por acreditar na defesa das liberdades democráticas. Para ele, a essência do comunismo é autoritária e contradiz qualquer defesa da democracia nos moldes ocidentais.

A resposta do outro debatedor foi que a democracia liberal é um modelo que favorece as elites e mantém o controle do poder nas mãos de poucos. Dessa forma, o comunismo não seria inimigo da democracia em si, mas sim de um modelo de democracia que perpetua desigualdades. No entanto, fica a questão: seria possível um comunismo verdadeiramente democrático?

🗣️ “O comunismo em si atenta contra as liberdades democráticas… Comunismo confiscou propriedades, o comunismo matou, o comunismo acabou. Não existe democracia liberal e comunismo.”

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💠 7. Liberalismo e conservadorismo são aliados ou inimigos?

A relação entre liberalismo e conservadorismo sempre foi controversa. No debate, um dos entrevistados argumenta que esses dois movimentos, historicamente, eram opostos. Enquanto os liberais defendiam mudanças econômicas e políticas, os conservadores buscavam manter as estruturas tradicionais de poder, como a aristocracia e os privilégios de sangue.

A aliança entre esses dois grupos, segundo ele, é uma invenção recente. Hoje, liberais e conservadores compartilham pautas em comum, especialmente na defesa da economia de mercado, mas isso não significa que sejam ideologicamente compatíveis. Para ele, o conservadorismo, quando associado ao liberalismo, acaba se distanciando de sua essência.

O contraponto levantado foi que o conservadorismo se adaptou ao mundo moderno, compreendendo que a defesa da liberdade econômica é uma forma de preservar valores tradicionais. Assim, a pergunta que fica é: essa aliança é uma estratégia momentânea ou uma verdadeira fusão ideológica?

🗣️ “Conservadores e liberais faziam oposição um ao outro… aliança entre conservadorismo e liberalismo é uma invenção extremamente recente.”

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💠 8. “A família tradicional no Brasil era a família dos senhores de engenho” – A verdade histórica que ninguém conta!

O conceito de família tradicional é frequentemente associado à ideia moderna de pai, mãe e filhos. No entanto, a realidade histórica do Brasil colonial e imperial era muito diferente. A família tradicional na estrutura econômica e social do país estava atrelada ao modelo dos senhores de engenho, onde o domínio não se restringia apenas à propriedade da terra, mas também à posse de escravizados. Esses trabalhadores, que eram peças fundamentais na produção de riqueza, não tinham o direito de constituir legalmente suas próprias famílias. Seus filhos eram considerados propriedades dos senhores e podiam ser vendidos a qualquer momento, sem qualquer tipo de amparo legal.

Esse modelo patriarcal e hierárquico era sustentado por um sistema jurídico e econômico que garantia privilégios herdados por sobrenome e sangue. O conceito de família tradicional, portanto, não significava estabilidade ou proteção para todos, mas sim a manutenção do poder dentro de um grupo seleto de proprietários. Essa estrutura foi gradualmente desmantelada ao longo do tempo, mas sua influência ainda pode ser observada nas desigualdades sociais que persistem até hoje.

🗣️ “A família tradicional no Brasil era a família dos senhores de engenho cujos escravos não tinham direito a ter família legal né.”

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💠 9. “O capitalismo não cria a indústria, é a indústria que cria o capitalismo?” – A polêmica que desafia a história!

Um dos debates mais acalorados sobre o capitalismo é a relação entre o sistema econômico e o desenvolvimento industrial. Enquanto alguns argumentam que a Revolução Industrial foi o ponto de partida para o capitalismo, outros defendem que o capitalismo já existia antes e foi ele quem possibilitou o desenvolvimento da indústria. A visão apresentada no debate destaca que a transformação econômica que levou à criação da indústria moderna ocorreu primeiro na Inglaterra, onde os vínculos de posse vitalícia da terra foram quebrados, forçando camponeses a venderem sua força de trabalho para sobreviver.

Esse processo levou à formação de um mercado de trabalho e à concentração de capital necessária para impulsionar a Revolução Industrial. Dessa forma, a indústria não foi a origem do capitalismo, mas sim uma consequência de sua consolidação. A expropriação dos trabalhadores rurais e a criação de um sistema onde o trabalho assalariado passou a ser a base da economia são apontadas como os verdadeiros motores do capitalismo.

🗣️ “O capitalismo não é o desenvolvimento da indústria que cria o capitalismo, é o capitalismo que cria o desenvolvimento da indústria.”

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💠 10. “A Revolução Russa começou com apenas 6 a 8 mortos” – O detalhe que muda tudo!

Muitas vezes, revoluções são associadas a banhos de sangue desde seu início. No entanto, um fato pouco conhecido sobre a Revolução Russa de 1917 é que sua primeira fase foi relativamente pacífica. Em outubro de 1917, durante a tomada de poder pelos bolcheviques, o número de mortos foi mínimo, estimado entre seis e oito pessoas. A violência em larga escala veio posteriormente, como resultado da reação ao novo regime, levando à guerra civil entre os bolcheviques e seus opositores.

Esse dado levanta uma questão importante: a Revolução Russa foi violenta por natureza ou a violência foi uma resposta às tentativas de reverter o novo governo? A história mostra que, embora a revolução tenha começado com poucas baixas, o contexto político e econômico da época levou a uma escalada de conflitos que resultou em um grande número de mortes nos anos seguintes.

🗣️ “A Revolução Russa de 17 em outubro houve de seis a oito mortos.”

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💠 11. “O socialismo nunca dá certo? Então por que o capitalismo está em crise há 15 anos?”

A ideia de que o socialismo nunca deu certo é frequentemente usada como argumento contra propostas de mudança no sistema econômico. No entanto, um dado relevante é que o capitalismo também enfrenta crises cíclicas, e nos últimos 15 anos o mundo tem vivido um período de estagnação econômica global. O crescimento desacelerado, o aumento da desigualdade e o protecionismo econômico são sinais de que o modelo atual enfrenta dificuldades estruturais.

A questão levantada é: se o capitalismo é tão superior ao socialismo, por que suas crises são tão frequentes e duradouras? O argumento apresentado no debate é que o sistema capitalista, embora tenha impulsionado o desenvolvimento tecnológico e produtivo, também gera concentração de riqueza e exclusão econômica, limitando o acesso da maioria da população aos seus benefícios.

🗣️ “Nós temos hoje 15 anos de estagnação global no capitalismo.”

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💠 12. “Cuba e Venezuela nunca foram socialistas?” – A resposta que pode mudar sua opinião!

A Venezuela e Cuba são frequentemente citadas como exemplos de fracasso do socialismo, mas até que ponto essas nações realmente adotaram o modelo socialista? No debate, foi argumentado que a Venezuela nunca teve um regime socialista genuíno, uma vez que seu modelo econômico sempre esteve atrelado ao petróleo e à dinâmica do mercado internacional. O chavismo, segundo essa visão, foi uma política nacionalista que só adotou o termo “socialismo” a partir de 2006, muito depois de consolidar suas práticas econômicas baseadas em relações de mercado e dependência financeira da China.

Já no caso de Cuba, a revolução começou como um movimento nacionalista, e apenas após o rompimento com os Estados Unidos foi que o governo de Fidel Castro se alinhou à União Soviética. Embora tenha havido algumas práticas de coletivização e melhorias em setores como saúde e educação, a dependência da burocracia soviética limitou o desenvolvimento do país. Ambos os casos demonstram que a simples adoção do termo “socialismo” não é suficiente para caracterizar um sistema econômico, e que a análise da realidade desses países precisa levar em conta suas relações internacionais e estrutura produtiva.

🗣️ “A Venezuela não só nunca teve socialismo algum como até no discurso do Chaves, poucas pessoas sabem que ele só começou a usar esse termo de maneira instrumental pra propaganda dele a partir de 2006.”

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💠 13. “Na China, mais de 1 bilhão de pessoas vivem em condições de Nigéria?” – O dado chocante sobre o ‘milagre chinês’!

O crescimento econômico da China é frequentemente citado como um exemplo de sucesso do socialismo, mas a realidade interna do país revela desigualdades significativas. No debate, foi destacado que a China possui um sistema altamente controlado, no qual a mobilidade interna da população é restringida pelo Estado. Enquanto cerca de 350 milhões de pessoas vivem em cidades desenvolvidas e possuem padrões de vida semelhantes aos da Europa, mais de 1 bilhão de chineses vivem em condições comparáveis às da Nigéria, com um PIB per capita muito inferior ao do Brasil.

A política chinesa de controle migratório impede que essa população tenha acesso a melhores oportunidades, mantendo uma estrutura que beneficia a elite econômica e as grandes indústrias do país. Isso levanta a questão: a China realmente representa um modelo socialista de igualdade ou apenas utiliza o aparato estatal para manter uma divisão rígida entre os que se beneficiam do crescimento e os que continuam na pobreza?

🗣️ “Mais de 1 bilhão de pessoas na China vive numa situação social similar à Nigéria, que é metade do PIB per capita brasileiro.”

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💠 14. “Ser bilionário é trabalhar ou parasitar?” – O embate que divide opiniões!

O debate sobre a figura do bilionário na sociedade moderna é acalorado. De um lado, há quem argumente que os bilionários são responsáveis por grandes inovações e pela geração de empregos. De outro, há quem afirme que eles acumulam riqueza sem necessariamente produzir algo diretamente. Durante a discussão, foi defendido que os bilionários precisam estar ativamente envolvidos em suas empresas, pois, caso contrário, perderiam dinheiro. O argumento sustenta que, no capitalismo, um bilionário não pode simplesmente “não trabalhar”, pois a má gestão de seus negócios pode levá-los à falência.

Por outro lado, há a crítica de que a estrutura econômica permite que os grandes capitalistas acumulem riqueza sem a necessidade de participar diretamente da produção. Esse embate entre mérito e privilégio continua sendo um dos maiores dilemas do sistema capitalista, levantando questionamentos sobre se a fortuna acumulada por alguns poucos é realmente fruto do trabalho ou de um sistema que facilita a concentração de riqueza.

🗣️ “O bilionário, se ele não trabalhar, se ele não acompanhar a própria empresa, se ele não entender do próprio negócio e deixar na mão de outras pessoas, o negócio dá errado e quem perde dinheiro é ele.”

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💠 15. Bolívar era socialista? A verdade por trás do símbolo usado pelo chavismo!

O nome de Simón Bolívar, um dos líderes mais importantes da independência da América Latina, foi incorporado ao discurso socialista moderno por meio do bolivarianismo. Essa ideologia, amplamente defendida por Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela, utiliza Bolívar como um símbolo da luta contra o imperialismo e em favor do socialismo. No entanto, essa associação não reflete exatamente o pensamento de Bolívar, já que ele viveu em um contexto histórico completamente diferente e não fazia parte das discussões socialistas contemporâneas.

O debate surge quando se questiona se a apropriação de Bolívar pelo socialismo moderno é legítima ou apenas uma estratégia política para legitimar regimes autoritários sob a bandeira do anti-imperialismo. Para os críticos do chavismo, usar Bolívar como referência para justificar medidas socialistas na Venezuela é uma distorção histórica. Já para os defensores do bolivarianismo, a essência do pensamento de Bolívar se alinha com a resistência ao domínio estrangeiro e à busca por maior justiça social.

🗣️ “O Bolívar ele é um símbolo usado por um regime socialista mais moderno que é o bolivarianismo. Então é você dizer ‘ah o Bolívar não era’, obviamente que não, porque ele não fazia parte desse contexto moderno, mas o nome dele é usado como símbolo.”

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💠 16. O governo Bolsonaro realmente reduziu o Estado? Os números não mentem!

O governo de Jair Bolsonaro prometeu reduzir a intervenção do Estado na economia, fortalecer o livre mercado e implementar reformas estruturais para estimular o crescimento do país. Durante o mandato, foram aprovadas medidas como a autonomia do Banco Central e a reforma da Previdência, que, para seus defensores, são avanços significativos na redução da participação estatal.

Entretanto, críticos apontam que, apesar do discurso liberal, o governo não conseguiu diminuir efetivamente a carga tributária e, em alguns aspectos, ampliou o tamanho do Estado. A pandemia da Covid-19 também exigiu um aumento dos gastos públicos, o que gerou questionamentos sobre a eficácia da agenda econômica prometida.

🗣️ “O Bolsonaro ele conseguiu muitos avanços sim, em um momento difícil, em um momento de pandemia […] mesmo assim ele conseguiu entregar o país com superávit, mesmo assim ele conseguiu entregar uma inflação controlada, ele entregou com menos inflação do que ele recebeu.”

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💠 17. O Socialismo ignora a escassez? O argumento que divide economistas!

Um dos principais debates entre economistas liberais e socialistas gira em torno da regulação da produção e distribuição de bens. Enquanto o capitalismo utiliza o sistema de preços para equilibrar oferta e demanda, o socialismo busca uma alternativa que não dependa do capital como mediador desse processo. Segundo a teoria marxista, a sociedade deveria ajustar a produção de acordo com as necessidades da população, sem depender da lógica do lucro.

Críticos argumentam que a ausência de um mecanismo eficiente para regular a escassez pode levar a desequilíbrios econômicos, como os vistos em experiências socialistas passadas. Já os defensores do socialismo afirmam que o sistema de mercado não é a única forma de organizar a economia e que uma distribuição planejada pode atender melhor às necessidades da população.

🗣️ “A sociedade que nós lutamos para construir é uma sociedade que tira o capital da jogada, não precisa de preços para regular a produção. A gente varia a produção para cima ou para baixo conforme as demandas sociais aumentem ou diminuam.”

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💠 18. A maior carga tributária da história foi no governo Bolsonaro? O dado que gerou polêmica!

A discussão sobre a carga tributária no Brasil gerou um embate intenso entre os debatedores. De um lado, argumentou-se que, em 2021, o governo Bolsonaro registrou a maior carga tributária da história, atingindo 33,9% do PIB. Por outro lado, contestou-se essa informação, afirmando que o recorde teria ocorrido em 2007, no governo Lula, com uma carga tributária de 38,5%.

Essa divergência reflete um embate mais amplo sobre o impacto das políticas econômicas de cada governo. Os defensores de Bolsonaro alegam que a pandemia e outros fatores externos contribuíram para o aumento da arrecadação, enquanto os críticos apontam que a falta de reformas efetivas impediu uma redução na carga tributária.

🗣️ “O ano que teve a mais elevada carga tributária do Brasil de toda a história é 2021, maior carga tributária da história do país.”

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💠 19. Por que todas as experiências socialistas terminaram em tragédia?

O século XX foi marcado por diversas tentativas de implementação do socialismo em larga escala. Regimes como o da União Soviética, China e Cuba buscaram transformar suas economias e sociedades, mas enfrentaram desafios imensos, incluindo repressão política, crises econômicas e resistência externa. Os críticos desses sistemas argumentam que o socialismo, por sua própria natureza, leva ao autoritarismo e ao colapso econômico, pois elimina os incentivos do mercado e concentra o poder no Estado.

Já os defensores da doutrina marxista contestam essa visão, alegando que o socialismo nunca foi plenamente implementado e que as derrotas dessas experiências ocorreram devido à resistência dos países capitalistas e a erros internos. Para eles, o socialismo é um processo de transformação que avança ou retrocede conforme as condições políticas e econômicas, e não um modelo pronto que pode ser simplesmente aplicado.

🗣️ “O Marxismo foi derrotado no século XX. Você fez algumas vitórias e foi derrotado. A questão nunca se tratou de dar certo ou dar errado.”

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💠 20. O capitalismo mata mais do que o socialismo? O número que poucos mencionam!

Um dos argumentos frequentemente utilizados contra o socialismo é o número de mortes causadas por regimes que tentaram aplicá-lo. No entanto, durante o debate, foi levantada a questão de que o capitalismo também teria causado milhões de mortes, direta ou indiretamente, por meio de guerras, exploração econômica e desigualdade social.

A Primeira e a Segunda Guerra Mundial foram destacadas como exemplos de conflitos gerados por disputas de mercado e expansão territorial entre países capitalistas. A exploração de países em desenvolvimento por grandes potências também foi citada como um fator que perpetua a pobreza e a miséria, afetando milhões de vidas. Esse argumento gera uma reflexão sobre a real dimensão dos impactos dos dois sistemas na história da humanidade.

🗣️ “Se a gente for fazer essa medição, o capitalismo perde de lavada, porque os eventos mais violentos do século XX são, de longe, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.”

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💠 21. O aborto é um genocídio moderno? O embate final entre os debatedores!

O aborto é um dos temas mais polarizadores do debate político e filosófico contemporâneo. Durante a discussão, o aborto foi descrito por um dos debatedores como um “genocídio moderno”, destacando que a prática envolve a interrupção da vida de bebês indefesos. O argumento central foi que, se a humanidade começar a definir a dignidade humana com base no estágio de desenvolvimento, abrirá precedentes perigosos para relativizar o valor da vida.

Por outro lado, o defensor do direito ao aborto argumentou que embriões e fetos, até determinado estágio, não possuem consciência ou existência independente, e que a decisão deve caber exclusivamente às mulheres. O debate levantou questões sobre direitos individuais, moralidade e o papel do Estado na regulação de questões bioéticas.

🗣️ “Eu queria saber sua opinião sobre aborto, se é a favor ou não do genocídio moderno praticado pelo aborto.”

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