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DANIELE HONORATO - Ciência Sem Fim #276

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🔥 Confira os 14 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. “O que me despertou o interesse por astronomia foi o fato de que parecia algo como um trabalho de detetive.”

Daniele Honorato revela que seu interesse por astronomia surgiu de uma fascinação pelo mistério e pela possibilidade de desvendar enigmas do universo, como um verdadeiro detetive. Ela se encantou com a ideia de solucionar mistérios, o que a levou a se aprofundar mais no assunto desde a infância, mesmo sem entender a complexidade inicial do tema.

A paixão por astronomia se intensificou através da leitura e do contato com conteúdos diversos, como o livro de Marcelo Duarte, “O Guia dos Curiosos”, e documentários sobre o espaço. Essa combinação de curiosidade científica e fascínio pelo desconhecido moldou sua trajetória profissional até se tornar astrofísica.

🗣️ “O que me despertou meu interesse por astronomia foi o fato de que parecia algo como um trabalho de detetive, sabe, e isso sempre me encantou muito.”

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💠 2. “Todo mundo achava que eu ia fazer alguma engenharia, mas era astronomia ou nada!”

Apesar das expectativas comuns de quem segue a área de exatas, Daniele sempre soube que a sua paixão estava em astronomia, e não em engenharia, como a maioria de seus colegas imaginava. Ela revela que, apesar de sua paixão por exatas, a decisão de seguir astronomia foi clara e sem alternativas. Isso, mesmo sem conhecer muitas pessoas na área e com a pressão para escolher um caminho mais tradicional.

Daniele destaca que, quando decidiu seguir astronomia, não havia outra opção para ela além dessa. O desconhecimento de um caminho claro não a impediu, pois o amor pelo universo sempre foi seu maior motivador.

🗣️ “Quando eu fui me interessar mais a ver que realmente era isso que eu queria fazer, todo mundo achava que eu ia fazer alguma engenharia, que é o caminho clássico de quem é de exatas. E aí eu realmente achava que eu iria mudar de ideia, porque eu não conhecia ninguém que fazia astronomia, só que eu vi que não tinha nada mais que eu gostasse do que astronomia.”

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💠 3. “O curso de astronomia encanta, mas é uma dura rotina de cálculos e programação.”

Daniele fala sobre o choque entre a imagem idealizada da astronomia, com sua aura romântica e observacional, e a realidade prática, que envolve muita programação e cálculos complexos. Apesar do encantamento pela observação do universo, ela revela que a vida do astrônomo envolve, na maior parte do tempo, a manipulação de dados e o uso intensivo de tecnologias e softwares especializados.

A transição da visão romântica para a prática científica é uma das principais causas de evasão entre os estudantes. A observação direta do céu, com telescópios, é rara, e os astrônomos passam muito mais tempo no computador, programando e analisando dados para entender o cosmos.

🗣️ “A parte da astronomia que encanta a galera é a parte observacional, é a parte que não tem. Ou você tem, é muito pouco. Mas aí, quando entra em observação, pega muito na parte de programação.”

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💠 4. “Eu fiz a graduação para fazer um segundo diploma em física no menor tempo possível.”

Daniele revela sua estratégia para obter dois diplomas ao mesmo tempo, conciliando a graduação em astronomia com o curso de física. Ela explica que se organizou de forma a aproveitar as matérias em comum entre os dois cursos, o que permitiu que ela se formasse com dois diplomas em menos tempo do que o tradicional.

Para ela, essa estratégia foi uma forma de acelerar sua formação sem perder a oportunidade de estudar em profundidade duas áreas complementares. Além disso, ela indica que para quem deseja seguir esse caminho, a astronomia é o curso mais vantajoso para quem quer, posteriormente, se aprofundar em física.

🗣️ “Eu guiei a minha graduação para fazer um segundo diploma em física no menor tempo possível, então eu fui pegando matérias de forma que eu pudesse ter equivalência nos dois cursos.”

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💠 5. “O mercado financeiro chama muita gente da física.”

Daniele discute a pressão que os estudantes de física e áreas relacionadas enfrentam quando o mercado financeiro, com suas ofertas tentadoras, acaba atraindo muitos para fora da academia. Ela compartilha que vários colegas trocaram a pesquisa científica por carreiras no setor financeiro, em busca de melhores salários e oportunidades de carreira mais rápidas.

Para quem está na academia, a escolha de seguir uma carreira científica muitas vezes exige uma grande paixão e dedicação, especialmente quando as alternativas externas oferecem vantagens financeiras imediatas. Daniele reconhece que essa transição para o mercado financeiro é comum, já que o setor oferece salários muito mais altos e planos de carreira atraentes.

🗣️ “Tem um apelo muito grande dessas indústrias de software e análise de dados, o mercado financeiro também. Tenho vários amigos do mercado financeiro, porque você tá ali com uma bolsa de um salário mínimo e aí vem uma empresa te oferecendo um estágio de quatro vezes mais.”

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💠 6. “A parte boa da divulgação científica é criar uma comunidade muito legal.”

Daniele fala sobre como a divulgação científica permite a criação de uma comunidade rica, composta por pessoas de diversas áreas, como biologia, filosofia e outras, que se conectam em torno do conhecimento. Para ela, o que torna esse trabalho tão gratificante é a troca de ideias entre indivíduos apaixonados pela ciência, independente da área de atuação.

Ela destaca a importância de compartilhar ciência com o público, especialmente aqueles que não têm tempo ou oportunidade de se dedicar à graduação. A divulgação científica permite que as pessoas se aproximem de temas complexos e se aprofundem sem a pressão de um curso formal, mas com a mesma curiosidade e paixão pela descoberta.

🗣️ “É gostoso porque você cria uma comunidade muito legal. Eu sinto que são pessoas de diversas áreas, então tem muita gente que é formada em biologia, filosofia… São pessoas que têm um certo nível de profundidade.”

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💠 7. “A gravidade não é uma força, mas uma deformação no espaço-tempo.”

Daniele explica a diferença fundamental entre a visão clássica da gravidade, proposta por Newton, e a visão revolucionária de Einstein, que redefiniu a gravidade como uma curvatura no espaço-tempo. Para ela, essa mudança de paradigma não refutou a teoria de Newton, mas sim a ampliou, oferecendo uma explicação mais precisa para fenômenos complexos no universo.

Ela compara as explicações de Newton e Einstein com a analogia de um palhaço: Newton descreve os aspectos visíveis, enquanto Einstein revela o contexto mais profundo por trás do comportamento da gravidade, mostrando que a relatividade é uma versão mais específica e precisa da gravidade.

🗣️ “A gravidade não era uma força, mas sim uma deformação no espaço-tempo. E esse espaço-tempo não seria um material, ele seria um aparato matemático que descreveria o comportamento dos objetos.”

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💠 8. “Estamos inventando o universo em vez de descobri-lo?”

A ciência sempre foi vista como uma busca pelo conhecimento da realidade, mas e se, em vez de descobrirmos o universo, estivermos apenas inventando uma versão dele? Durante a conversa, os entrevistados discutem como a ideia de descoberta pode ser ilusória. A forma como descrevemos o universo é apenas uma aproximação daquilo que conseguimos acessar, e não necessariamente uma representação exata da realidade.

Esse pensamento sugere que a cosmologia e a ciência como um todo não estão revelando verdades absolutas, mas sim criando modelos que se ajustam às observações e ao conhecimento disponível. Isso levanta uma questão fundamental sobre a natureza da ciência e até onde nossas teorias refletem algo concreto ou são apenas construções para tentar entender o que nos cerca.

🗣️ “A impressão que eu tenho é que o lance de descobertas… a palavra ‘descoberta’ dá a impressão que é algo intrínseco, que a própria natureza é assim, mas na verdade a natureza não é exatamente como nós descrevemos ela. Nós estamos fazendo uma aproximação daquilo que está ao nosso alcance. Então, a gente não tá descobrindo nada. Eu acho que a gente está inventando algo na intenção de descobrir.”

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💠 9. “O meio acadêmico tem um fetiche por humilhar alunos?”

A pressão dentro do meio acadêmico é um tema recorrente, e durante a conversa, os entrevistados levantam um ponto polêmico: a cultura de humilhação e desvalorização intelectual dos alunos. Muitos professores e instituições tratam o aprendizado como um teste de resistência, onde a dificuldade não está apenas no conteúdo, mas na forma como ele é transmitido. O ambiente acadêmico, muitas vezes, favorece a competição e a imposição de autoridade em vez do incentivo à compreensão.

Esse cenário pode gerar frustração e ansiedade nos estudantes, tornando o processo de aprendizado um desafio ainda maior. A falta de acolhimento e o desprezo por dificuldades individuais acabam afastando muitos talentos que poderiam contribuir para o avanço do conhecimento. A reflexão proposta levanta a necessidade de um ensino mais humano e acessível, sem que a rigidez acadêmica impeça o verdadeiro desenvolvimento intelectual.

🗣️ “O meio acadêmico tem praticamente um fetiche em humilhar e diminuir o intelecto dos alunos.”

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💠 10. “A tecnologia avançou tanto que travou a criatividade científica?”

O avanço tecnológico nas últimas décadas foi extraordinário, mas será que ele está dificultando a criatividade científica? Durante a conversa, foi levantada a hipótese de que o ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico não permitiu que os cientistas aproveitassem plenamente o potencial dessas ferramentas. A constante evolução de equipamentos e métodos pode impedir que se desenvolva um domínio sólido sobre o que já existe antes que algo novo surja.

A comparação com épocas anteriores, como a de Einstein e Bohr, sugere que a ciência avançava com um tempo maior de maturação entre uma descoberta e outra. Hoje, a rápida substituição de tecnologias pode estar atropelando a criatividade e a reflexão científica, deixando pouco espaço para ideias realmente inovadoras.

🗣️ “Talvez as pessoas não tivessem aptas o suficiente para lidar com a capacidade tecnológica e fazer as descobertas que essa tecnologia permite. Então, acho que não houve tempo suficiente pra gente aproveitar no sentido de criatividade.”

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💠 11. “Einstein estava errado sobre a mecânica quântica?”

A famosa disputa entre Albert Einstein e Niels Bohr sobre a mecânica quântica ainda é tema de debate. Einstein acreditava que a teoria quântica estava incompleta e que a natureza não poderia ser regida pelo acaso. Já Bohr defendia que a incerteza e a probabilidade eram características fundamentais do universo em nível microscópico. Essa divergência gerou discussões intensas e resultou em uma das frases mais icônicas de Einstein: “Deus não joga dados”.

Com o tempo, a teoria quântica se consolidou e diversas experiências demonstraram que Bohr estava certo em muitos aspectos. No entanto, a busca pela “teoria de tudo” ainda não foi concluída, o que mantém aberta a discussão sobre a real natureza do universo e se Einstein estava completamente errado ou apenas parcialmente equivocado.

🗣️ “Uma das principais discussões também com Einstein… acho essa uma das rivalidades mais legais da física porque renderam muitas discussões. A famosa frase também: ‘Deus não joga dados’.”

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💠 12. “Física quântica está sendo usada para enganar as pessoas?”

A mecânica quântica se tornou um dos conceitos mais fascinantes da ciência moderna, mas também um dos mais distorcidos. Durante a conversa, foi levantada a preocupação sobre como termos como “energia quântica” e “observador” estão sendo usados indevidamente em pseudociências e crenças esotéricas. Muitas pessoas associam erroneamente a física quântica a conceitos como a “Lei da Atração”, acreditando que a simples observação humana pode alterar a realidade.

O problema é que essa apropriação errada da ciência confunde o público e enfraquece a compreensão real dos fenômenos quânticos. Muitos criadores de conteúdo enfrentam dificuldades ao desmistificar essas crenças, pois as pessoas tendem a ignorar explicações científicas que contradizem suas crenças pessoais. A mecânica quântica é fascinante por si só, mas precisa ser explicada corretamente para evitar que seja usada como argumento para enganos e desinformação.

🗣️ “Tem muita gente que cai no meu vídeo de paraquedas achando que eu falo dessa vertente mais espiritualista […] e tinham páginas compartilhando meu vídeo, páginas de lei da atração compartilhando meu vídeo que era de física.”

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💠 13. “As festas da USP foram trocadas por terapia?”

O ambiente universitário passou por grandes transformações ao longo dos anos, e um dos exemplos discutidos foi a mudança nas atividades sociais dentro da USP. Antes, era comum que as sextas-feiras fossem dedicadas a festas e confraternizações entre os alunos. Hoje, no entanto, o foco tem sido voltado para atividades de acolhimento psicológico, com palestras e encontros voltados para a saúde mental dos estudantes.

Essa mudança reflete um reconhecimento da pressão acadêmica e do impacto emocional que a vida universitária pode ter sobre os alunos. O aumento dos casos de ansiedade e crises emocionais dentro da academia levou a uma necessidade de reestruturação do suporte oferecido aos estudantes. Ainda que as festas continuem acontecendo em momentos específicos, a prioridade passou a ser o bem-estar mental, algo que tem sido cada vez mais discutido dentro das universidades.

🗣️ “Na minha época, toda sexta-feira tinha festa. […] Agora, toda sexta-feira tem palestra porque acompanhamento psicológico.”

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💠 14. “A ciência virou um dogma e está travando novas descobertas?”

Durante a conversa, surgiu um questionamento intrigante: será que a ciência, ao longo do tempo, se tornou rígida demais e impediu novas formas de pensar? O debate girou em torno da possibilidade de que certos princípios científicos, repetidos à exaustão, tenham se tornado dogmas inquestionáveis. Um exemplo citado foi o caso da matéria escura e da energia escura, cuja existência ainda não foi comprovada diretamente, mas que continuam sendo pilares fundamentais da cosmologia moderna.

Essa fixação em determinadas teorias pode dificultar a aceitação de novas abordagens e impedir que cientistas pensem “fora da caixa”. A história da ciência já mostrou que muitos conceitos antes considerados absolutos foram reformulados com o tempo. Será que estamos presos a ideias que nos impedem de enxergar novas possibilidades? A reflexão levantada sugere que, por mais sólida que a ciência seja, ela deve sempre permanecer aberta a questionamentos e revisões.

🗣️ “Pode ser esse lance aí que você falou… que a gente ficou tanto tempo falando disso que a gente não tem nem como escapar, a gente não pensa fora disso.”

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