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MARCIA RACHID ''A VIDA NÃO CABE EM UM DIAGNÓSTICO'' - PODPEOPLE #202

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🔥 Confira os 17 assuntos mais quentes do Podcast:

💠 1. “Eu não vou explicar, você vai estudar!” – O choque de um médico ao ser confrontado com o preconceito

Márcia Rachid relata um momento de frustração ao ouvir de um colega médico uma pergunta carregada de desinformação sobre pessoas trans. Para ela, há uma grande diferença entre quem quer aprender e quem apenas reproduz um discurso de ignorância. Por isso, ao invés de explicar, ela respondeu com firmeza que o médico deveria estudar e se informar por conta própria.

Essa resposta reflete o compromisso da médica com a luta contra a marginalização de pessoas trans dentro do próprio sistema de saúde. A falta de conhecimento sobre a diversidade de gênero impacta diretamente no atendimento e na qualidade de vida dessa população, reforçando um ciclo de exclusão e violência.

🗣️ “Ouvi de um colega médico: ‘O que é mesmo essa coisa de trans?’ Eu falei: ‘Eu não vou explicar, você vai estudar!’”

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💠 2. “Você não vai morrer, porque tem tratamento!” – A esperança para quem achava que tudo estava perdido

Ainda hoje, muitas pessoas que recebem o diagnóstico de HIV sentem como se fosse uma sentença de morte. Márcia Rachid destaca que essa mentalidade vem do passado, quando não havia medicamentos eficazes. No entanto, o cenário mudou, e o tratamento permite que as pessoas vivam com qualidade e sem o risco de transmissão do vírus.

A médica enfatiza a importância do acolhimento para quem recebe esse diagnóstico. Ela lembra casos de pacientes que chegaram ao consultório desesperados, mas que, com o tratamento adequado e um olhar mais positivo sobre a vida, conseguiram superar o medo e reconstruir seus planos.

🗣️ “As pessoas chegavam com essa mentalidade e eu dizia assim: ‘Você não vai morrer, porque tem tratamento.’”

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💠 3. “A vida perdeu o valor” – Jovens estão se destruindo sem perceber

O aumento do uso de drogas pesadas entre jovens, como metanfetamina e quetamina, preocupa Márcia Rachid. Para ela, essa busca desenfreada por anestesia emocional reflete uma crise existencial, onde muitos não enxergam mais propósito na vida. Além disso, o uso de substâncias químicas está diretamente ligado ao aumento de infecções por HIV, pois reduz a percepção de risco.

Ela lembra de casos em que conseguiu salvar pacientes que estavam à beira da morte por conta do uso de drogas, ressaltando que, muitas vezes, essas pessoas não chegam ao serviço de saúde a tempo. O alerta é claro: sem um olhar atento para essa realidade, vidas continuarão sendo perdidas.

🗣️ “As pessoas estão se matando, a vida perdeu o valor e isso me dói muito.”

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💠 4. “Eu ganhei o Carnaval!” – O sonho realizado antes da despedida

Entre os pacientes que marcaram sua trajetória, Márcia relembra a história de um carnavalesco que estava em estado avançado da doença. Seu maior desejo era viver para ver o desfile da escola de samba pela qual havia trabalhado. Com o apoio da médica, ele conseguiu segurar sua saúde até o grande dia, e seu sonho se tornou realidade.

Mesmo ciente de que não tinha muito tempo de vida, ele se sentiu vitorioso por ter realizado esse sonho. Quando a médica perguntou se ele precisava de algo, sua resposta foi um emocionante agradecimento. Essa história reforça a importância de dar dignidade e felicidade aos pacientes, independentemente do tempo que lhes resta.

🗣️ “Ele falou: ‘Márcia, você fez eu realizar o maior sonho da minha vida. Eu ganhei o Carnaval!’”

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💠 5. “A dor é de cada um” – O limite da empatia segundo uma médica ativista

Márcia Rachid explica um conceito fundamental sobre empatia: por mais que se tente compreender a dor do outro, jamais será possível senti-la da mesma forma. Para ela, a melhor forma de ajudar alguém não é dizer que entende exatamente o que a pessoa está passando, mas sim oferecer acolhimento, solidariedade e apoio verdadeiro.

Essa visão é especialmente importante quando se trata de pessoas vivendo com HIV ou pertencentes a grupos marginalizados. Em vez de tentar assumir suas dores, o mais eficaz é reconhecer suas dificuldades e trabalhar para garantir respeito, direitos e um ambiente seguro para que possam viver dignamente.

🗣️ “Eu não posso sentir a dor de ninguém. Eu posso ser solidária, posso dar amor, posso estar presente, mas a dor é de cada um.”

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💠 6. “O preconceito mata mais que o HIV” – A verdade brutal que ninguém quer admitir

Márcia alerta para uma dura realidade: não é o HIV que mais mata hoje, e sim o preconceito. Muitas pessoas poderiam estar vivas se tivessem buscado o tratamento a tempo, mas o medo da discriminação as impede de fazer o teste ou iniciar os medicamentos. Isso é especialmente grave em comunidades marginalizadas, onde o acesso à saúde é ainda mais difícil.

Ela destaca que o estigma associado ao vírus persiste, levando muitas pessoas a esconderem sua condição e, consequentemente, não receberem o cuidado necessário. A desinformação e o preconceito são barreiras que precisam ser quebradas para que ninguém mais morra por algo que já pode ser tratado.

🗣️ “O preconceito mata, porque não é mais o HIV que precisa matar, mas sim o medo, a vergonha e o estigma.”

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💠 7. “Eu prometi que ficaria com ele até o fim” – O pacto de lealdade entre médico e paciente

O compromisso de um médico vai além do tratamento. Márcia conta sobre o momento em que uma colega, ao ser questionada sobre por que ainda estava ao lado de um paciente em estado terminal, respondeu com simplicidade e firmeza: ela havia prometido que ficaria até o fim. Esse gesto reflete o verdadeiro significado do cuidado.

A dignidade na morte é tão importante quanto a qualidade de vida. Para a médica, a presença ao lado de um paciente nos momentos finais é um ato de respeito e humanidade. São compromissos como esse que fazem a diferença na jornada de quem enfrenta doenças graves e desafios diários.

🗣️ “Ele não está mais vendo, não está mais ouvindo, mas eu prometi que ficaria com ele até o fim.”

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💠 8. O Wi-Fi do cérebro e a conexão com o afeto

A relação entre o afeto e a mente humana foi comparada a uma conexão de Wi-Fi, ilustrando como as emoções podem estabelecer e interromper ligações profundas. O cérebro, assim como um aparelho eletrônico, pode ter dificuldades em sustentar conexões emocionais quando está fragilizado. Essa analogia demonstra que o afeto é um elemento essencial para manter o vínculo entre as pessoas, mas, em momentos de vulnerabilidade, essa conexão pode falhar.

A conversa explora como essa conexão pode ser interrompida em situações extremas, como na proximidade da morte. Há um momento em que o indivíduo pode perder a capacidade de interagir plenamente, não por falta de vontade, mas por limitações do próprio organismo. Essa ideia reforça a importância do afeto na sustentação dos laços e como a ausência dessa conexão pode impactar o emocional de quem fica.

🗣️ “É como se conectasse o Wi-Fi… O afeto tem a ver com isso, conectar.”

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💠 9. Ele sabia que estava indo: o momento da despedida

O relato emocionante mostra como, nos momentos finais de vida, algumas pessoas parecem ter uma consciência intuitiva de sua partida. O entrevistado descreve uma cena em que o paciente, mesmo debilitado, pede que ele vá embora, como se soubesse que estava prestes a falecer e quisesse poupá-lo desse momento. A consciência da morte, nesses casos, se manifesta de maneira silenciosa, mas carregada de significado.

Essa experiência reforça a conexão profunda entre as pessoas e como, mesmo diante da morte, há um cuidado e um desejo de preservar o outro do sofrimento. O momento descrito evidencia uma lucidez impressionante no ato de morrer, algo que transcende explicações científicas e se aproxima do que muitos acreditam ser um entendimento espiritual da passagem.

🗣️ “Vai embora… Ele não queria que eu visse ele morrendo. Eu sei. De alguma maneira, ele já sabia que estava indo.”

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💠 10. O ambulatório que incomodava por ser feliz demais

Em um relato inusitado, a entrevistada compartilha um momento em que foi chamada a atenção porque seu ambulatório era “barulhento demais”. O motivo? O excesso de risadas dos pacientes. Essa situação curiosa expõe como, muitas vezes, o sofrimento e a seriedade são esperados em determinados contextos, tornando o riso algo inesperado e até mesmo “inadequado” para alguns.

O episódio revela como a felicidade pode incomodar aqueles que não a compreendem. Em um espaço de tratamento de HIV, onde se esperava um ambiente pesado e triste, a presença do humor e do riso se destacou de forma positiva. A médica enxergava a alegria como um componente essencial para fortalecer os pacientes, mostrando que a felicidade pode ser um remédio poderoso.

🗣️ “A enfermeira veio fazer queixa de você… disse que no seu ambulatório as pessoas riem muito alto!”

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💠 11. A importância de um abraço verdadeiro

O abraço é um gesto poderoso, capaz de transmitir apoio, carinho e acolhimento. No contexto do atendimento médico, essa demonstração de afeto ganha ainda mais força, especialmente para aqueles que enfrentam o preconceito e a solidão devido à sua condição. A entrevistada relata como os pacientes percebem a sinceridade em seu abraço, sentindo-se acolhidos de maneira genuína.

O toque humano tem um impacto emocional profundo e pode ser um componente essencial do cuidado. No grupo Pela Vida, esse carinho é visto como um diferencial que fortalece os laços entre pacientes e profissionais. Mais do que um gesto, o abraço é uma expressão de empatia e conexão verdadeira.

🗣️ “Os meninos falam isso: ‘Márcia, quando você abraça a gente, dá para sentir que você tá abraçando verdadeiramente’.”

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💠 12. Infecção pelo HIV não é sentença de morte!

Os avanços da medicina permitiram que a infecção pelo HIV deixasse de ser vista como uma condenação irreversível. Hoje, com o tratamento adequado, muitas pessoas vivem plenamente e até relatam melhorias em sua qualidade de vida. O impacto psicológico do diagnóstico pode ser pesado, mas com o devido suporte, é possível transformar essa experiência em uma oportunidade de crescimento e autoconhecimento.

O relato destaca como algumas pessoas encaram o diagnóstico como um divisor de águas. O enfrentamento do HIV, aliado ao acesso ao tratamento, pode levar a mudanças significativas e positivas na vida de muitas pessoas. A mensagem é clara: o vírus não define ninguém, e viver com HIV pode ser uma jornada de aprendizado e resiliência.

🗣️ “Eu não vou dizer que eu acho ótimo ter vírus, mas por causa do vírus, a minha vida mudou para melhor.”

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💠 13. O preconceito inventa mitos que não existem

O preconceito ainda alimenta uma série de mitos sobre o HIV, muitos dos quais já foram desmentidos há décadas. O medo irracional leva algumas pessoas a acreditarem que podem contrair o vírus pelo simples contato com objetos, como toalhas ou talheres. Essas ideias são perpetuadas pela falta de informação e pela discriminação enraizada na sociedade.

A desinformação resulta em exclusão e injustiça, como no caso de pessoas impedidas de usar banheiros compartilhados ou que têm seus utensílios separados por puro desconhecimento. A verdade é clara: o HIV só é transmitido por contato direto com fluidos corporais específicos, como sangue e secreções sexuais. Combater os mitos é fundamental para reduzir o estigma e garantir dignidade às pessoas vivendo com o vírus.

🗣️ “Os mitos foram criados pelo preconceito. O preconceito faz a pessoa inventar uma maneira lá na cabeça dela.”

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💠 14. Indetectável é igual a intransmissível

O avanço da ciência permitiu que pessoas vivendo com HIV pudessem ter uma vida normal e sem medo de transmitir o vírus. Quando a carga viral é indetectável, o HIV se torna intransmissível, o que significa que não há risco de transmissão em relações sexuais, mesmo sem o uso de preservativo. Esse conceito tem sido amplamente divulgado para reduzir o estigma e a desinformação sobre o HIV.

A afirmação “indetectável é igual a intransmissível” tem sido reforçada como uma mensagem de esperança e autonomia para quem vive com o vírus. Com o tratamento adequado, qualquer pessoa pode alcançar esse status, permitindo relacionamentos mais tranquilos e sem medo da contaminação. O mais importante é que a informação correta circule, desmistificando conceitos ultrapassados.

🗣️ “Se a pessoa está em tratamento e tem carga indetectável há mais de seis meses, ela não transmite o vírus.”

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💠 15. “Diagnóstico precoce significa vida: O maior erro que ainda cometemos sobre o HIV”

Muitas pessoas ainda evitam ou postergam a realização do teste de HIV por medo do resultado, mas a realidade é que o maior perigo está no diagnóstico tardio. Quando o vírus não é identificado a tempo, a imunidade pode cair drasticamente, aumentando os riscos de doenças oportunistas e complicações graves. O tratamento precoce permite que a pessoa viva com saúde e qualidade de vida, com a mesma expectativa de quem não tem o vírus.

A resistência ao diagnóstico precoce alimenta uma ideia equivocada de que o problema está em descobrir o vírus, quando, na verdade, o verdadeiro risco é não iniciar o tratamento a tempo. O HIV tratado adequadamente permite uma vida plena, enquanto o desconhecimento da infecção pode levar a internações e até à morte. A mensagem é clara: fazer o teste e iniciar o tratamento é o caminho para uma vida longa e saudável.

🗣️ “O problema é o não tratamento. Claro, quanto mais cedo faz diagnóstico, mais cedo a pessoa trata, mais tempo de vida.”

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💠 16. “Você não está sujo: O impacto das palavras no preconceito contra o HIV”

O preconceito contra o HIV ainda é alimentado por expressões e ideias equivocadas, que reforçam estigmas e aumentam o sofrimento de quem vive com o vírus. Um exemplo disso é a expressão “tô limpo” para indicar um resultado negativo no teste de HIV. Essa fala sugere, de forma implícita, que ter HIV é estar sujo, perpetuando uma visão distorcida e desrespeitosa sobre a realidade da infecção.

A linguagem tem poder e, por isso, é essencial modificar o modo como falamos sobre HIV para combater o preconceito. Viver com o vírus não define o caráter ou a higiene de ninguém. É apenas uma condição de saúde, que, quando tratada corretamente, permite uma vida longa e saudável. Pequenos ajustes na forma de falar ajudam a construir um mundo mais respeitoso e livre de discriminação.

🗣️ “Os meninos pedem para nunca usar, quando o teste dá negativo, a frase ‘tô limpo’, porque quando você diz ‘eu tô limpo’, você tá dizendo que quem tem HIV tá sujo.”

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💠 17. “Se a dor do outro não te incomoda, quem está com problema é você”

A empatia é um dos pilares para um mundo mais justo e menos preconceituoso. Se alguém se depara com o sofrimento de outra pessoa e isso não gera incômodo ou desejo de mudança, algo está errado. A luta contra o HIV e outras formas de discriminação depende da capacidade de reconhecer a dor do outro e agir para combatê-la.

Ao longo dos anos, preconceitos e desigualdades foram normalizados, mas não devem ser ignorados. É preciso enxergar o impacto que a falta de respeito e compreensão tem na vida das pessoas. Se alguém não se sensibiliza com essas realidades, o problema não está no mundo, mas na própria pessoa. O primeiro passo para a mudança é olhar para o outro com humanidade.

🗣️ “Se a dor do outro não te incomoda, quem tá com algum problema é você.”

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