Confira os 17 assuntos mais quentes do Podcast:
1. O óculos proibido que hoje vale uma fortuna!
O Over The Top foi um modelo revolucionário da Oakley, criado para desafiar a estética tradicional dos óculos. Seu design inovador e disruptivo o tornou um item icônico, mas sua produção foi descontinuada, tornando-o um dos modelos mais raros e cobiçados por colecionadores. O valor de revenda disparou, e hoje o óculos pode ser encontrado por preços altíssimos, chegando a 5.000€ no mercado internacional.
A Oakley tem um forte compromisso em respeitar sua história e os colecionadores, por isso não relança certos modelos. Essa exclusividade faz com que o Over The Top continue sendo um dos produtos mais valorizados da marca. Seu impacto na cultura e no design o transformou em um verdadeiro tesouro para os apaixonados por inovação e estilo.
“Esse produto, Serjão, hoje ele é revendido por 8, 10, 12 mil reais e até 5.000€ lá fora. É uma relíquia da marca.”
2. A Apple perdeu o rumo? O erro que Steve Jobs não cometeria!
A Apple se destacou ao longo dos anos por desafiar o convencional e criar produtos revolucionários. No entanto, nos últimos tempos, a empresa tem sido criticada por perder sua capacidade de inovação, apostando mais em incrementos do que em saltos disruptivos. Steve Jobs tinha um olhar visionário e construía produtos que moldavam o futuro, enquanto a Apple atual parece estar mais cautelosa e previsível.
O exemplo do Vision Pro demonstra esse possível erro estratégico. Ao lançar um produto muito avançado sem preparar os consumidores para essa mudança, a Apple pode ter dado um salto grande demais. Isso gera uma resistência natural, pois o público precisa de um processo gradual para assimilar novas tecnologias. A falta dessa progressão pode ser um reflexo da ausência da mentalidade inovadora de Steve Jobs.
“A Apple tá com problema agora porque ela deixou de inovar.”
3. O tênis que fez a Mizuno superar Nike e Adidas no Brasil!
No Brasil, a Mizuno era vista como uma marca funcional, mas sem apelo cultural forte. Foi então que surgiu o Mizuno Prophecy, um tênis revolucionário que elevou o status da marca e a colocou no topo do mercado de corrida. Com um design inovador e preço elevado para a época, o modelo criou desejo imediato e esgotou rapidamente, tornando-se um símbolo de status e performance.
O sucesso foi tanto que, após o primeiro lote de 6.000 pares vender em apenas 10 minutos, a Mizuno aumentou a produção e continuou batendo recordes de vendas. O impacto cultural do Prophecy foi tão grande que ele se tornou um dos tênis mais icônicos já lançados no Brasil, ajudando a Mizuno a ultrapassar gigantes como Nike e Adidas no segmento de corrida.
“O Mizuno Prophecy foi um produto de R$ 1.000, fizemos 6.000 pares, vendeu em 10 minutos.”
4. O fracasso do Apple Vision Pro explicado pela ciência!
O Apple Vision Pro foi lançado como um produto revolucionário, mas enfrentou dificuldades de adoção. O problema? A tecnologia avançou rápido demais para o consumidor médio. O cérebro humano tem dificuldade em assimilar saltos tecnológicos grandes sem uma transição gradual. Ao invés de introduzir pequenas mudanças progressivas, a Apple tentou empurrar uma revolução completa, e isso afastou o público.
A maioria das pessoas precisa de validação antes de adotar algo novo. Produtos muito disruptivos podem ser rejeitados se não forem introduzidos corretamente. O Vision Pro sofreu justamente por não respeitar esse processo, e a Apple teria evitado esse problema se tivesse lançado o produto como um teste inicial, ao invés de uma grande aposta de mercado.
“O grande problema da Apple foi ter dado cinco passos à frente ao invés de dar um passo.”
5. O segredo da Oakley: por que nossas lentes são melhores?
As lentes da Oakley não são apenas acessórios estilosos, mas possuem uma tecnologia avançada que as torna referência no mercado. Elas passam por testes balísticos rigorosos para garantir segurança máxima aos usuários. Essa tecnologia evita que pequenos detritos e impactos comprometam a visão, sendo especialmente útil para ciclistas e atletas de alta performance.
A Oakley utiliza um processo tecnológico de fabricação que garante correção ótica em qualquer ângulo, evitando distorções na imagem. Essa precisão é fundamental para esportes e atividades que exigem alto nível de percepção visual. Por isso, seus óculos são amplamente reconhecidos pela qualidade e segurança.
“Toda a lente Oakley passa por testes balísticos, a gente solta esferas a quase 1000 km/h e a lente não quebra.”
6. Como um simples tênis inspirou a maior série da Netflix no Brasil!
O impacto cultural do Mizuno Prophecy foi tão grande que serviu de inspiração para a série “Sintonia”, da Netflix. A história de dois jovens da periferia que sonhavam em ter um tênis de R$ 1.000 reflete a realidade de muitos brasileiros. O tênis virou um símbolo de status e realização, mostrando como um simples objeto pode representar conquistas e superação na vida de quem vem de origem humilde.
O criador da série, KondZilla, se inspirou nessa realidade ao construir o enredo da produção. A relação do brasileiro com o tênis vai além do conforto ou da funcionalidade – ele se torna um marco de sucesso e ascensão social. O Mizuno Prophecy se tornou mais do que um acessório esportivo: virou um elemento da cultura urbana brasileira.
“O argumento da série Sintonia é todo baseado em dois moleques da comunidade que queriam ter o tênis de R$ 1.000.”
7. A verdade sobre futebol: os clubes nunca pagam seus craques com a venda de camisas!
Muita gente acredita que os contratos milionários de jogadores como Cristiano Ronaldo são pagos com a venda de camisas. Mas isso é um grande mito! A realidade do mercado esportivo mostra que, mesmo vendendo milhares de camisas, o faturamento gerado é insignificante perto dos valores que os clubes e marcas investem nos atletas.
O verdadeiro valor da contratação de um craque está no impacto publicitário e na visibilidade global que ele traz para a marca. O retorno financeiro vem muito mais do marketing e dos patrocínios associados ao jogador do que da venda direta de produtos. Ou seja, por mais que a camisa de um astro esgote rapidamente, isso não chega nem perto de cobrir os custos do seu contrato.
“Nunca que paga o contrato do Cristiano Ronaldo a venda da camiseta.”
8. Como um atleta pode usar um produto de uma marca rival do patrocinador do time?
No mundo dos patrocínios esportivos, há uma dinâmica interessante: um time pode ser patrocinado por uma marca, mas os atletas individualmente podem ter contratos com outras empresas. Isso acontece porque os contratos de patrocínio da equipe não necessariamente impõem restrições ao que os jogadores usam pessoalmente. O exemplo citado no podcast foi o do Messi no Barcelona, que vestia Nike pelo clube, mas tinha contrato pessoal com a Adidas para suas chuteiras.
Essa flexibilidade existe porque o mercado já tem bem estabelecido que o “pé” do atleta é um espaço comercial próprio. Esse mesmo princípio se aplica em outros esportes como basquete e tênis. Além disso, quando uma marca que patrocina um time quer usar a imagem de um jogador para campanhas, ela precisa cumprir algumas condições, como incluir outros atletas na publicidade e evitar mostrar o produto da concorrência.
“O time é patrocinado pela Nike, mas a chuteira dele, exemplo prático, é da Adidas. Exemplo prático: Messi tava no Barcelona, que era um time Nike, e ele era patrocinado pela Adidas.”
9. O que Travis Scott e um bunker pós-apocalíptico têm em comum?
A Oakley tem um conceito único e inovador para sua sede: um verdadeiro bunker pós-apocalíptico. O escritório, localizado na Califórnia, foi projetado para refletir a identidade da marca, que sempre teve um apelo futurista e brutalista. O design do prédio, seus corredores e até mesmo os espaços secretos são inspirados em um mundo distópico, lembrando um ambiente de resistência e inovação.
O rapper Travis Scott, um ícone da cultura pop e da moda, tem uma forte ligação com essa estética. Ele, que já colaborou com diversas marcas e artistas, encontrou na Oakley um espaço que reflete sua própria identidade criativa e disruptiva. A conexão entre Travis e a Oakley não é apenas comercial, mas sim conceitual, baseada em inovação e autenticidade.
“Nosso escritório da Oakley chama Escritório Interplanetário.”
10. Michael Jordan quase levou a Oakley para a Nike, mas deu ruim!
A relação entre Michael Jordan e a Oakley foi intensa e cheia de histórias curiosas. Jordan não era apenas um dos grandes rostos da marca, mas também chegou a fazer parte do conselho da empresa. No entanto, quando surgiu a oportunidade da Oakley ser adquirida pela Nike, a negociação azedou. O fundador da Oakley, Jim Jannard, não gostou da oferta feita pelo fundador da Nike, Phil Knight, e reagiu de forma explosiva.
Esse desentendimento criou uma rixa entre as marcas, a ponto de contratos da Nike proibirem expressamente o uso de produtos da Oakley. Apesar disso, Michael Jordan continuou fiel à Oakley e até hoje é visto usando os produtos da marca, mostrando que sua ligação vai além de questões comerciais.
“O fundador da Nike falou: ‘Fala para mim antes que eu quero comprar.’ E ele deu um valor muito abaixo. O nosso fundador ficou bravo e deu um belo de um supapo, para não falar que deu uma [ __ ] de uma porrada no cara.”
11. Por que óculos escuros são associados à máfia no Japão?
No Japão, óculos escuros não são vistos apenas como um acessório de moda ou proteção contra o sol. Existe um estigma cultural que associa óculos escuros à máfia japonesa, conhecida como Yakuza. Esse preconceito faz com que muitas pessoas evitem usar lentes escuras, especialmente em ambientes públicos.
Para contornar essa barreira cultural, a Oakley tem investido em produtos com lentes mais claras e em campanhas educativas sobre os benefícios dos óculos para a saúde ocular. Mesmo com a resistência, cerca de 15% dos japoneses já aderiram ao uso de óculos escuros, ajudando a mudar essa percepção aos poucos.
“No Japão, óculos escuros são considerados óculos de máfia.”
12. A Oakley vai para o espaço com a NASA e a Prada!
A Oakley está envolvida em um dos projetos mais inovadores da exploração espacial. Em parceria com a Prada e a NASA, a marca está desenvolvendo tecnologias para a nova geração de trajes espaciais, que serão usados na missão Artemis, que levará astronautas de volta à Lua.
Além da viseira dos capacetes espaciais, a Oakley está criando um segundo item secreto, que promete revolucionar a proteção contra radiação. O projeto é um marco na história da marca, que sempre esteve associada à inovação e ao desempenho extremo.
“Nós nos juntamos ao pessoal da Prada para construir […] duas coisas para exploração espacial que nunca foram feitas na história.”
13. Como a Oakley está reinventando sua identidade com um storytelling épico?
A Oakley decidiu dar um passo ousado ao redefinir sua identidade por meio de um storytelling cinematográfico. Em vez de apenas lançar produtos, a marca criou uma narrativa futurista chamada “Future Genesis”, baseada na história de Max Freight, um cientista que vive em um bunker pós-apocalíptico. Esse universo não só reflete a essência da Oakley como também ajuda a projetar o futuro da marca.
A grande virada dessa história ocorre quando Max é forçado a enxergar o mundo pelos olhos de sua filha, Maxine Freight, uma jovem de 12 anos com um olhar otimista para o futuro. Essa mudança de perspectiva simboliza a evolução da Oakley, que mantém sua ousadia e inovação, mas agora com uma abordagem mais aberta e acessível.
“A gente criou um universo e pensou: e se a gente contar a história desse cara quando ele sai do bunker? O que aconteceu com ele?”
14. Os produtos da Oakley foram pensados para um mundo pós-apocalíptico!
A Oakley sempre se destacou por criar produtos inovadores e de alto desempenho, mas pouca gente sabe que muitos de seus designs foram inspirados em um conceito pós-apocalíptico. A ideia era desenvolver óculos e equipamentos que sobrevivessem às condições mais extremas, como se fossem usados em um mundo devastado por um evento catastrófico.
Esse pensamento visionário fez com que a marca criasse óculos ultra-resistentes, como os modelos de titânio, capazes de suportar impactos extremos. A estética brutalista e futurista dos produtos não é apenas um diferencial de design, mas sim uma parte fundamental do DNA da Oakley, pensada para um futuro incerto.
“A gente imaginou um mundo pós-apocalíptico termonuclear. Então, por isso, você tem que ter um óculos de titânio!”
15. O óculos do futuro? Como a Oakley revolucionou o design com inspiração na natureza!
Durante a conversa, Caio Amato explica como a Oakley utiliza a natureza como referência para inovar no design de seus produtos. Um exemplo fascinante são os hexágonos presentes no novo lançamento, que simbolizam a colaboração e o trabalho em equipe, inspirados na estrutura das colmeias de abelhas. Esse conceito reflete a ideia de que grandes transformações acontecem por meio da coletividade, e não de maneira isolada.
A estratégia por trás desse design vai além da estética. Ela carrega um significado profundo sobre a maneira como a marca enxerga o futuro: um mundo onde a inovação se constrói coletivamente. Com isso, a Oakley reafirma seu compromisso com a evolução do design e a conexão entre funcionalidade e conceito.
“Você vê alguns hexágonos… esses hexágonos eles vão estar na loja porque eles representam como o mundo é mudado… é o mundo das abelhas, né? As abelhas… ele só vai ser mudado se for em conjunto e não individualmente.”
16. O óculos que representa uma revolução: ‘Igão e Mítico subverteram o mercado’!
Caio Amato destaca a importância da parceria com o Podpah, ressaltando o impacto cultural que Igão e Mítico tiveram ao mudar a forma como a mídia é consumida no Brasil. Ele menciona que os criadores do podcast não apenas abriram espaço para novas vozes, mas também transformaram um segmento que antes não tinha grande representatividade, tornando-se uma referência no mercado. O óculos desenvolvido em parceria com o Podpah simboliza essa subversão, carregando em seu design a identidade dessa revolução cultural.
A Oakley enxergou essa mudança e decidiu materializá-la em um produto que representa mais do que estilo: é um símbolo de resistência e transformação. A peça não é apenas um acessório, mas uma homenagem a essa nova era de comunicação e representatividade.
“O Igão e o Mítico, eles são como você. Eles também estão subvertendo todo o mercado. Eles deram espaço para uma cultura de comunidade que não era ouvida e que não queria ser ouvida. E hoje eles viraram mainstream com essa cultura.”
17. Um segredo da Oakley revelado: a volta de modelos icônicos no Oakley Museum!
Para os fãs de modelos clássicos da Oakley, Caio Amato revela um grande segredo: o lançamento do programa Oakley Museum. A iniciativa promete reviver produtos icônicos que marcaram a história da marca, trazendo de volta três modelos históricos por ano. Essa novidade é uma resposta ao desejo de colecionadores e entusiastas que buscam peças exclusivas e nostálgicas.
O programa reforça o compromisso da Oakley em preservar sua identidade e respeitar sua base de fãs. Porém, Caio alerta que esses relançamentos serão limitados e com preços elevados, já que a produção desses modelos clássicos exige um alto custo. Ainda assim, a promessa é de que os próximos lançamentos sejam os mais icônicos já feitos.
“Nós temos um programa que a gente tá criando, Serjão, que chama Oakley Museum. Esse programa, a partir do ano que vem, sempre vai ter três produtos icônicos relançados todo ano.”
Se pudéssemos resumir esse Podcast em apenas uma imagem, qual seria?
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